O aquecimento global é apenas um boato?
Soluções para a tarefa
esmo com infinidade de pesquisas científicas aplicadas pela comunidade mundial sobre o tema, ainda há quem diga que o aquecimento global não existe e se trata de uma grande ‘balela’.
Os impactos não atingem somente os países que mais geram efeito estufa, no futuro não tão distante a América do Sul já fará parte desse grupo. Conforme o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) a América do Sul está na lista das regiões mais prejudicadas pelos efeitos da mudança climática.
Brasil e o aquecimento global
De acordo com o estudo do IPCC as pequenas ilhas podem desaparecer ainda neste século. O nível do mar teve aumento de 10 cm em países insulares como Kiribati, no Pacífico.
Na América do Sul nenhuma ilha vai desaparecer por esse motivo, porém a degradação da floresta amazônica pode repercutir em sérios danos para a preservação do clima nessa região.
As áreas mais afetadas pelo desmatamento na região da Amazônia será os Andes e no norte do Brasil aumentando as chances de seca. No país já existem regiões que são afetadas pelo solo seco, isso se dá pela variação que já ocorre nos oceanos Pacífico e Atlântico. Caso ocorra mais degradação na Amazônia esse cenário pode piorar.
Diferente dos países mais desenvolvidos a América do Sul não está na lista daqueles que mais emitem gases de efeito estuda conforme aponta os cientistas. O dióxido de carbono é emitido em quantidade inferior ao compararmos com países do hemisfério norte.
Os pesquisadores defendem que a menor quantidade de gases de efeito estufa está atrelada com a redução do desmatamento em regiões da América Latina e ainda assim maior preservação ao compararmos com as grandes potências.
Para relacionar as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento e os impactos na saúde emocional os pesquisadores fizeram uma avaliação comparativa entre a média histórica de temperatura e os índices de suicídio nos EUA e México.
Foram coletados cerca de 500 milhões de publicações do Twitter que apontam expressões como solidão, suicídio ou sofrimento. Embora o verão seja um clima considerado agradável, sinônimo de férias, praia e diversão, os resultados do estudo apontaram informações opostas a essa.
A pesquisa sugere que as populações que tinham o clima mais quente usaram com mais frequência linguagem depressivas nas redes sociais. A tendência levou em conta todas as classes sociais e os dados mais significativos foram lugares que costumam ter temperaturas elevadas, como Texas e o norte do México.
Embora estudos climáticos não sejam o principal fator para o aumento de doenças psicológicas no mundo, o efeito estufa, a poluição e o desmatamento podem prejudicar indubitavelmente a qualidade de vida
Você já pensou sobre as medidas simples no dia a dia que podem diminuir os impactos ao meio ambiente? Confira algumas medidas discutidas mundialmente por protetores ambientais.
Investir no combustível renovável
De acordo com os pesquisadores a emissão de carbono se prosseguir como está pode alcançar picos altíssimos até 2020.
O relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) alerta sobre as medidas urgentes que precisam ser tomadas com grandes chances de reverter esse cenário e diminuir em até 70% as emissões de carbono com previsão para 2050. A eletricidade renovável a substituição do carvão e outras medidas sustentáveis já estão inclusas em projetos da China e Índia. Atuar no combate ao desmatamento – plante árvores!
É impossível falar sobre preservação ambiental e qualidade de vida abrindo mão da proteção às florestas. As derrubadas florestais que ocorrem no Brasil e no mundo são responsáveis por 20% das emissões de gases causadores do efeito estufa. De acordo com o estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, a proteção florestal é a melhor forma de combater os poluentes causadores do efeito estufa. A pesquisadora Anna Harper é a líder do estudo e tem feito observações promissoras sobre a recuperação das reservas florestais e os impactos positivos na remoção do carbono na atmosfera em análises anuais. O presente estudo revela que a natureza é o melhor modelo para reverter todos os impactos negativos causados pela emissão de poluentes.
Não compactuar com a devastação das florestas
A situação econômica do país no presente momento é bastante delicada. É preciso reverter situações, fazer parcerias em prol do crescimento do país, mas devastar um bem como a Amazônia em nome da economia é um ato impensado.
Em 2015 ocorreu o acordo de Paris que reúne os países que se comprometem em diminuir os impactos ambientais, atuar com a preservação florestal e fiscalizar principalmente, a emissão de gás carbono.
o aquecimento global não é um mito, é uma realidade.