O antropólogo Ralph Linton escreveu:
“O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda, cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos “mocassins” que foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto de banho cujos aparelhos são uma mistura de invenções européias e norte-americanas, umas e outras recentes. Tira o pijama, que é vestiário inventado na Índia e lava-se com sabão que foi inventado pelos antigos gauleses, faz a barba que é um rito masoquístico que parece provir dos sumerianos ou do antigo Egito.”
(O homem: Uma introdução à antropologia. 3ed., São Paulo, Livraria Martins Editora, 1959. Citado em LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 16ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003, p.106-108)
O texto mostra:
( )Que não há sentido em falar de cultura.
( )Que os bens materiais são a parte mais importante de qualquer cultura.
( )Que toda cultura é fruto de intensas trocas culturais que ocorreram ao longo do tempo.
( )Que a cultura americana se tornou dominante.
( )Que não existe propriamente uma cultura americana.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
"Que toda cultura é fruto de intensas trocas culturais que ocorreram ao longo do tempo."
Já respondi e está correta ;)
sandrajj100:
obrigada
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