O amor na comtemporaniedade
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Resposta:
A proposta de redação pedia que o estudante fizesse um texto, que podia ser um editorial de revista ou um conto, que argumentasse sobre “o amor na contemporaneidade”. A redação escolhida aqui se propôs a ser um editorial. Entretanto, o texto não é um editorial, pois não argumenta sobre a tese apresentada.
No primeiro parágrafo, aparecem várias ideias sobre amor, mas não há uma conexão entre elas. A tese “Devido a subjetividade, a definição do amor não é única, e cada um interpreta como deseja” aparece como uma ideia isolada no parágrafo. A citação da música de Cazuza não contribui nem para a apresentação do tema, nem como indicadora da tese.
Nos parágrafos 2 e 3, o texto resume as opiniões de dois autores cujos textos encontram-se na coletânea. Entretanto, esse resumo não se conecta com a tese e não tem caráter argumentativo. O texto apenas repete, sem análise, o que se lê na coletânea, com algumas interpretações pessoais.
Por fim, a conclusão não se reporta ao texto escrito. Ao contrário, aponta um outro ponto de vista que procura reunir as duas premissas do tema em uma só ideia, o que contraria a proposta que apresenta conceitos excludentes : Condição para realização pessoal ou aprisionamento das subjetividades.
Além disso, a redação faz colagem de trechos da coletânea, atitude claramente contrária às instruções.
Do ponto de vista da linguagem, é importante tomar cuidado com algumas coisas, como uso de clichês, que aparece logo no início: nos primórdios; o uso inadequado de pronome: onde (3ª linha); frases confusas e gramaticalmente incorretas, como “o qual implica no homem sempre tratar…”;“ tal qual afirma que toda forma de autoconhecimento…”; uso incorreto de vírgula separando o sujeito do verbo, como na frase “…apenas espíritos confusos demais e pouco experientes, acham…”; e uso de crase diante de palavra masculina “… deixando uma mensagem à seus leitores…”.
Explicação: