O alienista mal podia dissimular o assombro; confessou que esperava outra coisa, o arrasamento do hospício,
a prisão dele, o desterro, tudo, menos...
– O pasmo de Vossa Senhoria, atalhou gravemente o barbeiro, vem de não atender à grave responsabilidade do
governo. O povo, tomado de uma cega piedade, que lhe dá em tal caso legítima indignação, pode exigir do governo certa
ordem de atos; mas este, com a responsabilidade que lhe incumbe, não os deve praticar, ao menos integralmente, e tal é
a nossa situação. A generosa revolução que ontem derrubou uma câmara vilipendiada e corrupta, pediu em altos brados
o arrasamento da Casa Verde; mas pode entrar no ânimo do governo eliminar a loucura? Não. E se o governo não a pode
eliminar, está ao menos apto para
discriminá-la, reconhecê-la? Também não; é matéria de ciência. Logo, em assunto tão melindroso, o governo não pode,
não deve, não quer dispensar o concurso de Vossa Senhoria. O que lhe pede é que de certa maneira demos alguma
satisfação ao povo. Unamo-nos, e o povo saberá obedecer.
DOIS LINDOS CASOS
7- A análise do trecho, permite afirmar que
a) Bacamarte é inflexível com o pedido feito pelo barbeiro.
b) Simão achou o pedido de Porfírio uma atitude de insensatez.
c) a população aclama bacamarte e aceita todas as atitudes do médico.
d) o barbeiro, na conversa, apresenta para o alienista apenas o desejo da população.
e) em consenso, os dois afirmam que o melhor para a vila é o fechamento da Casa Verde.
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essa eu não sei
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