Direito, perguntado por guicxavier1, 4 meses atrás

O advento da Internet e das tecnologias digitais trouxe novas possibilidades para o mercado publicitário mundial, como o contato direto com o consumidor e os anúncios para nichos específicos. Contudo, a publicidade digital, por ser um mercado dinâmico e recente, não tem ainda muitas regulações específicas para esse tipo de ação de propaganda. O Código do Conar apresenta alguns pontos em relação à veiculação de anúncios em ambientes digitais, porém novas questões estão sempre surgindo. Junto com as novas possibilidades, surgem novos desafios a serem encarados. Porém, é fato que ignorar as possibilidades de propaganda disponibilizadas pelos ambientes digitais, como o Facebook ou o Instagram, é um erro para qualquer marca.

Uma empresa de brinquedos é uma das contas da agência em que você trabalha. A marca está lançando uma linha de jogos para videogame no Brasil e tem como demanda a utilização de estratégias de marketing digital para a publicidade do produto.

Descrição da imagem não disponível​​​​​​​Tendo em vista o cenário das normas para a publicidade infantojuvenil
​​​​​​​e para a Internet, você apresentaria como estratégia contratar um influenciador digital do público infantojuvenil para falar dos jogos? Justifique a resposta.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por filipemrui93
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Resposta: Padrão de resposta esperado

A contratação de influenciadores digitais não é uma estratégia segura e legal para marcas, principalmente se o público-alvo são crianças e adolescentes. No contexto dos ambientes digitais, são raras as vezes em que uma parceria paga de uma marca e/ou produto com um influenciador digital é explicitada por ele. Isso tem produzido um grande debate sobre o que é chamado de publicidade velada, ou seja, quando o consumidor não está sendo informado de que aquele vídeo ou publicação no Instagram, por exemplo, é um anúncio contratado por uma marca

Explicação:

Quando o assunto é publicidade que tem como alvo o público infantojuvenil, como a empresa de jogos para videogame, o debate é ainda mais acirrado, com forte pressão de membros da sociedade civil. O público infantojuvenil é protegido por uma série de instituições e leis, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ademais, crianças e adolescentes não são considerados consumidores esclarecidos, sendo possivelmente influenciados de maneira desproporcional por propagandas. Tendo em vista que existe uma série de restrições à publicidade infantojuvenil no Brasil, a contratação de um influenciador digital para anunciar produtos ​​​​​​​para esse público violaria essas regras, sendo passível de punição.

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