O adoecimento vivido no ambiente hospitalar suscita a questão da morte iminente. O paciente e a família, muitas vezes, não estão preparados para ouvir um diagnóstico em que se torna real a perda da própria vida ou a de alguém muito querido. O profissional de saúde, principalmente o de enfermagem, tem um papel muito importante nesse momento, visto que é quem está mais próximo no dia a dia do paciente e da família. Dessa forma, qual seria o papel do enfermeiro nesse momento de crise frente a um diagnóstico de risco de vida?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Oferecer acolhimento e atenção balizada na empatia, na humanidade, em prol do cuidado integral ao paciente e da família.
Explicaç ão:
Profissionalmente, acolhendo de forma humanizada, permitindo o acesso e a participação mais efetiva nos processos que envolvam um atendimento com cortesia, benevolência, respeito, empatia (colocando-se na posição do cliente), e demonstrando confiança e tranquilidade ao paciente e à família.
O apoio não deve ser incondicional, extrapolando o âmbito técnico-ético e correndo o risco de inviabilizar seu trabalho e também adoecer.
O enfermeiro não deve deixar que o médico cuide sozinho do problema do doente e da família; ele tem que pensar que, para atravessar a doença e a ameaça da morte, paciente e família necessitam estar cientes de todos os aspectos que envolvam a internação.
Muito menos, o papel do enfermeiro é servir de porta-voz e de convencimento do doente a partir da imposição do cuidado proposto pelo médico. Ele tem que ser ativo, reconhecer a importância de seu trabalho no cuidado.
Os cinco passos do luto são um conhecimento importante para que o enfermeiro perceba as reações e os mecanismos de defesa que o paciente e a familia criam para lidar com a iminência da morte e, assim, oferecer seu apoio, mas não é papel da enfermagem trabalhar esses conceitos no hospital.