Português, perguntado por Brunogamer165, 11 meses atrás

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Respondido por babygirl40
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Três em cada dez são analfabetos funcionais no país, mostra estudo

Indicador mostra que taxa de brasileiros nessa situação está estagnada há dez anos

Analfabetos funcionais têm muita dificuldade de entender e se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas (Marcos Alves/Getty Images)

Três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no país (29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas) são considerados analfabetos funcionais. Esse grupo tem muita dificuldade de entender e se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas, como identificar as principais informações em um cartaz de vacinação ou fazer contas de uma pequena compra. Há dez anos, a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada, como mostram os dados de 2018 do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf). O estudo, feito pelo Ibope Inteligência, é uma parceria entre a ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro.

Dos 29% de brasileiros classificados nos níveis mais baixos de proficiência em leitura e escrita, 8% são analfabetos absolutos (quem não consegue ler palavras e frases). Os outros 21% estão no nível considerado rudimentar (não localizam informações em um calendário, por exemplo).

Em 2009, 27% dos brasileiros eram considerados analfabetos funcionais — o índice se repetiu em 2011 e 2015, últimos anos em que o Inaf foi divulgado. Apesar do pequeno aumento no período (de 27% para 29%), estatisticamente o movimento é de estabilidade, segundo os autores do estudo, uma vez que a margem de erro da pesquisa é de 2%. Para o trabalho, foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 15 e 64 anos, de zonas urbanas e rurais, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país.

Respondido por tamirisrodriguescast
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1), revelam que o Brasil tem 11,8 milhões de analfabetos. Metade da população adulta não tem sequer o nível fundamental.


Os brasileiros que não sabem ler nem escrever correspondem a 7% da população do país e são a prova de que o Plano Nacional de Educação não atingiu seu objetivo, que era a redução da taxa de analfabetismo para 6,5% em 2015.


Na outra ponta, a dos que conseguiram se formar em uma faculdade, estão 15,3% das pessoas com 25 anos ou mais. Vinte e seis por cento terminaram o ensino médio e 51% ainda cursa ou concluiu o nível fundamental.


É na educação que o Brasil expõe suas diferenças gritantes. O lugar onde a pessoa nasce, a cor da pele e o sexo são fatores que pesam na vida dos alunos e no tempo que eles vão conseguir se dedicar aos estudos.


A taxa de analfabetismo da região Nordeste é quatro vezes maior do que as registradas nas regiões Sul e Sudeste. Quase 25 milhões de pessoas com idade entre 14 e 29 anos estão fora da escola. 9,9% dos que se declaram pretos e pardos, com 15 anos ou mais, são analfabetos. Isso é mais que o dobro da taxa entre os brancos (4,2%). A maior parte dos homens e mulheres alega motivos de trabalho. Cuidados com a casa ou com os filhos são a justificativa de 0,8% dos homens. Já entre as mulheres, o número é bem maior: 26,1%.

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