NOTÍCIAS INTERNACIONAL Japão recorda 75 anos da primeira bomba atômica em Hiroshima 06/08/2020 09h41 O Japão recordou hoje o primeiro ataque nuclear da história, executado há 75 anos, em 6 de agosto de 1945 em Hiroshima, em um contexto particular devido à pandemia do novo coronavírus, o que limitou as homenagens às vítimas. Sobreviventes da bomba atômica, descendentes das vítimas, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e alguns representantes estrangeiros acompanharam a principal cerimônia em Hiroshima (oeste do Japão). A maioria das pessoas usava máscara. RELACIONADAS Tribunal japonês reconhece novas vítimas da bomba de Hiroshima Explosão no Líbano teve 10% da força da bomba nuclear de Hiroshima Hiroshima e outras feridas radioativas abertas do Japão A epidemia de coronavírus impediu a presença dos moradores, que foram obrigados a acompanhar a cerimônia pela internet. Outros eventos foram cancelados, como a cerimônia das lanternas flutuantes de Hiroshima, que a cada 6 de agosto são colocadas na água durante a noite em memória das vítimas. Às 8h15 (20h15 de Brasília, quarta-feira) aconteceu uma oração silenciosa para marcar o momento em que a bomba atômica explodiu no céu de Hiroshima há 75 anos. "Nunca devemos permitir que se repita este passado doloroso", disse o prefeito Kazumi Matsui, durante o qual pediu à sociedade que rejeite o "ensimesmamento" do nacionalismo. "Me comprometo a fazer o possível para conseguir um mundo sem armas nucleares e uma paz duradoura", prometeu Abe, com frequência criticado por sua intenção de revisar a Constituição pacifista do Japão. Eterno debate A bomba "Little Boy" matou quase 140.000 pessoas na cidade portuária. Muitas vítimas morreram no ato e várias em consequência dos ferimentos ou da radiação durante as semanas e meses seguintes. Três dias depois, as forças militares dos Estados Unidos lançaram outra bomba atômica em Nagasaki (sudoeste), um ataque que provocou 74.000 mortes. As duas bombas com uma potência de destruição inédita naquele momento levaram o imperador Hirohito a anunciar, em 15 de agosto de 1945, aos súditos a rendição aos Aliados, o que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial. Os historiadores não conseguem chegar a um acordo, no entanto, sobre se os ataques ataques nucleares realmente permitiram salvar vidas ao precipitar o fim da guerra. Muitos consideram que os ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki são crimes de guerra, devido à devastação e quantidade de vítimas civis. Necessidade de "solidariedade" O governo dos Estados Unidos nunca pediu desculpas oficialmente. Mas em 2016 Barack Obama se tornou o primeiro presidente americano em exercício a visitar Hiroshima, onde prestou homenagem às vítimas e pediu um um mundo sem armas nucleares. No ano passado, o papa Francisco também visitou Hiroshima e Nagasaki para expressar sua oposição às armas atômicas, que chamou de "crime", e criticar a doutrina da dissuasão nuclear, uma "falsa segurança" - segundo o pontífice - que envenena as relações entre os povos. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, lamentou em uma mensagem de vídeo publicada nesta quinta-feira que o objetivo de eliminar as armas atômicas, estabelecido pelas Nações Unidos em sua fundação, não tenha sido concretizado. "Hoje, um mundo sem armas nucleares parece cada vez mais distante", afirmou. Alguns sobreviventes da bomba atômica comparam sua luta contra as armas nucleares e a crise do novo coronavírus. "Seja o coronavírus ou as armas nucleares, a maneira de superar (os desafios) é a solidariedade entre os povos", disse Keiko Ogura, uma sobrevivente de 83 anos de Hiroshima. Quase 136.700 sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, conhecidos como "hibakusha" no Japão, têm em média 83 anos e desejam passar o testemunho para as novas gerações. Com a ajuda de outros ativistas, os hibakusha criaram arquivos de memória, na forma de depoimentos, poemas ou desenhos. Apesar das iniciativas, muitos temem a perda de interesse em sua herança após a morte dos sobreviventes e a persistência da ameaça nuclear. 1)Procure pesquisar Sobre as justificativa para aqueles bombardeio 2)as rações da segunda guerra mundial 3)o que devemos fazer para evitar guerras? Por favor me ajudem!!!tô precisando
Soluções para a tarefa
Aqui está: 1) Após a rendição dos principais membros do eixo: Alemanha e Itália, o Japão que também participava do "time", não fez o mesmo.. E isso poderia tirar a vida de várias vidas americanas e prolongar a guerra. Os EUA já haviam pedido a rendição do Japão diversas vezes, mas nunca o fizeram. Então os EUA pensaram em invadir Japão, mas isso poderia causar muitas baixas. Por conta disso, eles decidiram realizar os bombardeios.
2) https://youtu.be/Q9a02uiAiWU (O que comiam os soldados na guerra?) Um vídeo muito bem informativo e explicado, de um canal bem confiante.
3) Já existem "uniões" que foram criadas justamente para "impedir" isso.. A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tem um conceito simples: Se um membro for atacado, todos os outros participantes se juntarão contra quem o atacou, gerando assim um certo medo, por isso, ninguém o faria.. Mas na minha opinião, é quase impossível evitar uma nova possível guerra, considerando todas as tenções que estão ocorrendo entre grandes potências no mundo, e que só aumentam a cada dia.. Acredito que um novo conflito pode começar já na próxima década.. (Não sei se a pergunta é pessoal, mas se for, sinta-se livre para usar meu exemplo, caso queira)
É isso: Espero ter lhe ajudado ;')