Nos últimos anos, um movimento lento, mas constante levou muitos dançarinos brasileiros de hip-hop a
deixar o país para investir na carreira profissional de Bboys em diferentes países da Europa. Fugindo do
preconceito e da falta de perspectivas, eles cruzaram o Oceano Atlântico em busca de novas oportunidades e
do sonho de viver da dança.
“Há pelo menos uns 30 brasileiros que eu conheço que estão em vários países europeus”, afirma o Bboy
Dinho, radicado há três anos na França. Com 17 anos de carreira, ele trocou Curitiba por Marselha onde além de dar
aulas para crianças participa de castings para competições e companhias de dança.
“Aqui na França tem muito suporte, tanto das famílias quanto do governo, nos espaços públicos. No Brasil, a
maioria (dos dançarinos) ainda é muito discriminada. Tem muito preconceito por parte dos familiares e do próprio
governo. Acham que é vandalismo, coisa de maloqueiro, de vagabundo”, diz. “No Brasil, muitas vezes já aconteceu
de sermos parados pela polícia por estarmos dançando nas ruas. ‘O que vocês estão fazendo,’, ‘vocês são marginais’.
Era um julgamento precoce”, afirma.
A opção do paranaense pela França foi por ter encontrado uma infraestrutura e apoio. Depois dos Estados
Unidos, onde o hip hop despontou, a França é considerado um dos países com grande tradição e incentivo ao
breakdance ou breaking, denominação preferida dos praticantes.
“Na França, há atendimento médico, nutricionista e o suporte importante da família. Se um pai vê o filho
dançar no palco, vai se sentir orgulhoso”, comenta.
“Eu decidi morar fora do Brasil porque as oportunidades aqui fora são maiores, tanto para viagens quanto para
competições, trabalho e remuneração”, garante o dançarino de 24 anos. “Há pessoas que apoiam, mas falta dinheiro.
Para quem tem o sonho no Brasil com dança, música, ou algum tipo de arte que não seja visível pela mídia é difícil.
Não é impossível, mas é difícil”, reconheceu.
05- Qual o pensamento e a reflexão que você faz desse texto?
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Resposta:
me desculpa mais eu nao sei mil desculpas
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