ENEM, perguntado por alejaparis4449, 9 meses atrás

Nos Estados desenvolvimentistas, a parceria é tão importante quanto a autonomia. A parceria, da forma
aqui usada, implica um grupo concreto de conexões que ligam o Estado íntima e agressivamente a grupos
sociais particulares com os quais o Estado compartilha projetos conjuntos de transformação. Finalmente,
vale a pena destacar que tanto a autonomia quanto a parceria podem isoladamente produzir efeitos
perversos. Sem autonomia, a distinção entre parceria e captura do Estado desaparece. A autonomia sozinha
não significa necessariamente um interesse no desenvolvimento, tanto no sentido estreito econômico
quanto no sentido mais amplo de melhoria do bem-estar. O segredo do Estado desenvolvimentista se
encontra no amálgama destas duas dimensões.
EVANS, P. Autonomia e parceria. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2004, p. 93 (adaptado).
Considerando as informações do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A variação dos graus de autonomia e de parceria cria diferentes possibilidades para a promoção do
desenvolvimento nacional pelo Estado.
PORQUE
II. O sucesso das políticas desenvolvimentistas dependem da habilidade estatal em articular suas
capacidades com as dos grupos sociais particulares parceiros na promoção de projetos de
transformação.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.

Soluções para a tarefa

Respondido por arilsongba
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A resposta correta é a letra A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Uma forma bastante viável para fazer a análise de um determinado problema é selecionar uma ampla amostra de casos a fim de encontrar a maior variação nos graus de autonomia e, consequentemente, construir hipóteses mais generalizantes a partir dos dados coletados.

Acredita-se contudo, que dada a enorme variedade de finalidades, estruturas e composições das organizações internacionais, uma análise de ampla magnitude pode vir a perder a especificidade e dificultar a compreensão de possíveis razões inéditas.

Bons estudos!

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