Nos contos de clarice a epifania momento de revelaçao de tomada de consciencia pode ser interropida aparrtir de um fato corriqueirio
A) No conto em estudo , que fato desencadeia o momento de epifania por que passa a protagonista?
B) Nesse momento de epifania , o que representa a imagem dos ovos quebrados e da rede ? jusfitifique sua resposta com trechos do texto.
C) No conto , o cego pode ser visto como uma figura paradoxal . por que ?
Soluções para a tarefa
Olá!
Vamos as respostas:
A) Bom, o conto que o enunciado está fazendo referencia se chama "Amor" de Clarice Lispector. Temos a protagonista Ana onde sua epifania ocorre quando ela observa um homem cego que está mascando chicletes dentro de um ônibus.
B) "Quebrar os ovos" tem relação direta com o choque de realidade que Ana tem e quando a mesma percebe que sua vida não é tão feliz o quanto ela achava que fosse. É o momento em que ela se depara com a verdadeira realidade.
C) Sim, pois o cego representa um individuo que realmente não pode enxergar, mas que também daria o sentido de Ana que podia ver mas não realmente enxergar a situação na qual estava.
Espero ter ajudado! Bons Estudos!
A epifania é um recurso constante nas narrativas de Clarice Lispector.
Esse conceito pode ser entendido como "o despertar" da personagem, pois, como vemos na obra de Clarice, a personagem percebe algo na existência corriqueira que causa profunda comoção e reflexão acerca de sua vida.
Observando a Epifania no conto de Clarice Lispector
A narrativa que estamos analisando é o conto Amor, presente na obra Laços de Família, publicado em 1960.
A) O momento que impacta a personagem Ana ocorre quando ela percebe um cego, no trecho a seguir: "Então ela viu: o cego mascava chicles... Um homem cego mascava chicles."
- A princípio podemos imaginar que este evento banal não causaria espanto a ninguém. Mas existe algo no olhar de Ana, um sentimento, uma predisposição à comoção e à consciência.
- Então, no momento exato em que vê o cego, não apenas o vê, mas o percebe. Toma consciência de que ele existe. E então toma consciência de que ela própria existe.
- O que podemos entender é que a existência parece trivial e comum, mas, na verdade, existir é uma coisa muito rara. De modo que a epifania, o despertar da consciência de que existimos a todo momento, isso pode nos comover tanto como ocorreu com Ana.
B) A imagem dos ovos quebrados pode representar o "estilhaçar" da frágil aparência da realidade.
- "... o bonde deu uma arrancada súbita jogando-a desprevenida para trás, o pesado saco de tricô despencou-se do colo, ruiu no chão."
- Ana estava tão pasma com a percepção que teve do homem cego que esqueceu estar em um bonde com um saco de tricô no colo, cheio de ovos.
- Sua epifania de algo sutil no mundo a distraiu de que o mundo também é brusco. E, nesse vacilo, o bonde arrancou e ela deixou cair seu saco de tricô, quebrando os ovos.
C) O cego é sim um personagem paradoxal, pois é a comoção com a cegueira que induz Ana a ver e perceber o mundo exterior e o seu mundo interior.
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