Nos anos de 1960, o educador brasileiro, professor Paulo Freire, junto aos Movimentos de Cultura Popular, estabelecia uma crítica à educação, que não abarcava adultos do campo e da cidade que não foram atendidos pela escola ainda quando crianças. O número de pessoas adultas que se encontrava na situação de analfabetismo era muito grande e, por isso, precisaria se criar projetos que atendessem às necessidades dessa parcela da sociedade.
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O objetivo do M.C.P era alfabetizar 2 milhões adultos de 20.000 círculos de cultura, a proposta de Paulo Freire era que o povo não somente participasse dos projetos de cultura, mas que fosse além, que participasse da elaboração dos mesmos. No processo, o alfabetizando é estimulado(a) a articular sílabas, formando palavras, extraídas da sua realidade, do seu cotidiano e das suas vivências. Nesse sentido, vai além das normas metodológicas e linguísticas, na medida em que propõe aos homens e mulheres alfabetizando que se apropriem da escrita e da palavra para se politizarem, tendo uma visão de totalidade da linguagem e do mundo
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