nomes de outros animais da Mata Atlântica que os portugueses estranharam ao chegar ao litoral
Soluções para a tarefa
Maracajá
O príncipe holandês Maurício de Nassau se referiu a ele como “um gato selvagem muito bonito e feroz”. Sua pele é bastante valorizada no mercado, o que atrai o interesse dos caçadores.
Jararaca
Desenhada por Florence em 1826, esta espécie (Bothrops moojeni) só foi descrita oficialmente pela Ciência em 1966.
Lobo-guará
Predador solitário e de hábitos noturnos, precisa de muito espaço para perambular em busca de comida.
Sagüi-da-serra-escuro
Menor primata das Américas, pesa apenas 350 gramas. Habitava toda a região Sudeste. Hoje sobrevive só em áreas protegidas, como o Parque da Bocaina. A pose escolhida por Rugendas, em 1812, é pouco verossímil.
Jacaré-do-papo-amarelo
A carne e o couro, muito apreciados, incentivam a caça excessiva. Sofre ainda os efeitos da poluição das lagoas e dos mangues.
Veado-campeiro
No relato de sua viagem pelo interior de São Paulo, Florence cita dois veados mortos pelo caçador da expedição, em agosto de 1826. Este é um deles.
Mutum-do-nordeste
Ave das matas litorâneas nordestinas, está extinta na natureza. Sua sobrevivência depende da reprodução em cativeiro.
Pintor-verdadeiro
Restrito ao litoral nordestino, sofre com a perseguição dos caçadores que abastecem o comércio clandestino de aves.
Bugio
O macaco retratado em aquarela de Taunay, de 1826, é conhecido pelos fortes urros que solta ao amanhecer e à tardinha.
Tatu-canastra
É o maior de todos os tatus e também o mais raro. Sua sobrevivência é complicada pelo fato de dificilmente resistir em cativeiro.
Jabuti-piranga
Muito frágil, é vítima da destruição do ambiente escuro e úmido da Mata Atlântica. Atinge até 30 centímetros de comprimento.
Onça-pintada
Maior felino das Américas, virou raridade. A aquarela holandesa pode ter tomado como modelo um exemplar levado vivo para a Europa.
Socó-boi
Sua voz grossa e profunda lembra um mugido – daí o nome. Este exemplar foi visto por Florence no Rio Tietê, em 1826.
Guará
Um dos pássaros mais belos do planeta, é típico dos manguezais, onde pesca caranguejos, moluscos e insetos. Sobrevive em pontos isolados, depois de ter habitado toda a costa. Esta aquarela é do holandês Albert Eckhout