noção de descentramento produzidas por galileu darwin e freud
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Galileu ensina-nos que é a Terra a que gira ao redor do Sol e dessa maneira, ao superar cientificamente vários séculos de dogma eclesiástico (apoiado em Aristóteles e Ptoloméu) sobre a centralidade do nosso planeta como correlato lógico da centralidade do Homem na Criação, a sua lição obriga a revisar com humildade em que medida o nosso lugar no Universo não é o que esperávamos (e o que ordenava a Teologia).
Darwin demonstra que o mito da Criação divina fracassa perante a Ciência: o Ser Humano não nasce duma iluminação súbita de Deus a insuflar ar na argila, mas dum longuíssimo processo de decantação biológica no que ocupamos, simplesmente, um lugar dentro da ordem dos primates superiores, com os quais continuamos a manter parentesco fisiológico (e, como também não tardará em se provar, social). Foi um golpe muito duro para o Criacionismo. Algumas escolas de ensino nos EE.UU ainda não se recuperaram dele.
Freud descreve, pela via da crítica cultural e da análise clínica, como a Idade da Razão projetava também suas trevas; que estiveram sempre aí, no fundo da consciência, na realidade à margem dela. Deviamos aceitar que a escuridão do instintos, dos desejos, das associações sem fundamento racional, eram tão humanas como aqueles valores do que a civilização se sentia legitimamente orgulhosa: a Razão, a Ética, a Luz do raciocínio. Isso era o mesmo que dizer que o divino e o animal formam aliagem no ser humano, e às vezes o angélico e o que a cultura classificara ingenuamente como perverso e anómalo, exterior a nós.
São três golpes contra a Teologia cristã: um provém da Física, outro da Biologia e o último da nascente Psicologia. Apenas falta Nietzsche ;-)
Darwin demonstra que o mito da Criação divina fracassa perante a Ciência: o Ser Humano não nasce duma iluminação súbita de Deus a insuflar ar na argila, mas dum longuíssimo processo de decantação biológica no que ocupamos, simplesmente, um lugar dentro da ordem dos primates superiores, com os quais continuamos a manter parentesco fisiológico (e, como também não tardará em se provar, social). Foi um golpe muito duro para o Criacionismo. Algumas escolas de ensino nos EE.UU ainda não se recuperaram dele.
Freud descreve, pela via da crítica cultural e da análise clínica, como a Idade da Razão projetava também suas trevas; que estiveram sempre aí, no fundo da consciência, na realidade à margem dela. Deviamos aceitar que a escuridão do instintos, dos desejos, das associações sem fundamento racional, eram tão humanas como aqueles valores do que a civilização se sentia legitimamente orgulhosa: a Razão, a Ética, a Luz do raciocínio. Isso era o mesmo que dizer que o divino e o animal formam aliagem no ser humano, e às vezes o angélico e o que a cultura classificara ingenuamente como perverso e anómalo, exterior a nós.
São três golpes contra a Teologia cristã: um provém da Física, outro da Biologia e o último da nascente Psicologia. Apenas falta Nietzsche ;-)
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