No universo das teorias contemporâneas da psicologia da religião, Paiva cita, entre várias teorias, a psicologia narrativa, que “entende a vida psíquica como uma construção dos episódios vividos dentro de uma trama, em geral, com começo, meio e fim” (2013, p. 348). As respostas que o ser humano busca estão na forma como suas vivências foram encadeadas, e não diante de estímulos e respostas programáveis.
Levando isso em conta, marque a alternativa que está de acordo com o conceito da psicologia narrativa.
A.
Na perspectiva da narração, o próprio sujeito narra e ouve a si mesmo, promovendo um verdadeiro diálogo consigo mesmo para analisar a própria vida e como ela foi encadeada até o momento presente.
B.
Para compreender, a partir da perspectiva da narração, a experiência religiosa de um indivíduo, o conceito psicológico de quadro de referência perceptual e de papel é irrelevante, uma vez que o papel só pode ser distinguido em papel assumido, e não adotado.
C.
Dentro da trama individual, a experiência religiosa só acontece pela percepção da sociedade. Então, podemos dizer que não é necessário existir "algo" para mediar essa percepção.
D.
Como a percepção humana capta e armazena tudo, fica fácil compreender de onde as pessoas retiram algumas percepções ou sentimentos religiosos. Isso se dá porque, durante a vida, elas recebem apenas uma narrativa religiosa, que bloqueia as demais.
E.
Para a psicologia narrativa, uma pessoa que tem um quadro de referências, por exemplo, não religioso, mesmo que tenha registrado consigo muitas referências religiosas durante a vida, não poderá assumir um papel religioso em sua vida, pois é impossível assumir novas narrativas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra A
Explicação:
dps explico
Resposta: A.
Na perspectiva da narração, o próprio sujeito narra e ouve a si mesmo, promovendo um verdadeiro diálogo consigo mesmo para analisar a própria vida e como ela foi encadeada até o momento presente.
Explicação:
Na perspectiva da narração, o próprio sujeito narra e ouve a si mesmo, promovendo um verdadeiro diálogo consigo mesmo para analisar a própria vida e como ela foi encadeada até o momento presente.
Para compreender, a partir dessa abordagem psicológica, a experiência religiosa de um indivíduo, é necessário o conceito psicológico de “quadro de referência perceptual e de papel". Este último pode se distinguir em papel assumido e papel adotado.
Dentro da trama individual, a experiência religiosa acontece pela percepção do indivíduo, sendo necessário "algo" para mediar essa percepção, ou seja, algo que se passou na vida da pessoa – uma fala, uma imagem, enfim –, algo que produza uma percepção ou sentimento.
Durante a vida, as pessoas recebem diversas narrativas religiosas, que chegam em momentos singulares. Para a psicologia narrativa, sempre é possível mudar de papel ou narrativa. É possível que uma pessoa, por exemplo, com um quadro de referências não religioso tenha registrado consigo muitas referências religiosas e, por diversos motivos, assuma outro papel ou adote um papel religioso em determinado momento da vida.
Para isso acontecer, a pessoa, além de recordar as narrativas religiosas que permeiam sua vida, precisa, com mais empenho, inibir seu quadro de referências atual para quebrar o padrão e mudar de comportamento. O contrário também é possível.