No texto a seguir, a autora comenta a concepção de Filosofia de Aristóteles.
A filosofia, espanto admirativo, é contemplação ou saber teórico, especulação ou saber especulativo. Por esse motivo, na primeira afirmação da Metafísica, depois de enunciar que por natureza os homens desejam saber, Aristóteles prossegue escrevendo que a melhor prova disso está no prazer que sentimos em ver as coisas, “mesmo fora de qualquer utilidade” e “mesmo quando não nos propomos nenhuma ação”. O espanto admirativo desperta nosso desejo natural de conhecer e é para nós causa de prazer, pois todo desejo busca o prazer. Mas há uma pequena cláusula decisiva no trecho final do texto aristotélico: se filosofaram para fugir da ignorância, escreve Aristóteles, então buscaram o saber por ele mesmo e não em vista de algum outro fim.
Chauí, Marilena. Introdução à História da Filosofia 1 – dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 328-329.
Para a autora, o saber filosófico começa no espanto e tem como característica
A
a fuga da ignorância, relacionada a projetos de ações práticas.
B
a independência em relação a qualquer utilidade ou finalidade.
C
a utilidade para o progresso e o aumento da produção de riquezas.
D
o caráter não prazeroso, relacionado à dificuldade dos conceitos.
E
o prazer contemplativo que só está presente na prática dos filósofos.
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