no tempo em que os ebreus viviam nas proximidades de ur qual as atividade deles e porque sairam de la
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*hebreus
Não se sabe e, na realidade, não sabemos nem mesmo se existiram hebreus em Ur.
A única menção a esse fato está na Bíblia, onde se afirma que Abraão vivia em "Ur dos caldeus" antes de ser chamado pelo seu Deus para migrar até uma nova terra, onde seria pai de muitas nações.
Isso teria se dado (segundo a cronologia bíblica tradicional) por volta de 2000 a.C., ou seja, quase 1500 anos de existirem os caldeus enquanto povo.
Não é que se considere que a Bíblia seja menos confiável, mas é que uma única fonte nunca é suficiente para se determinar um fato aceito pela História.
É possível, portanto, que os hebreus não tenham vindo da Mesopotâmia, mas de outro lugar (como Canaã mesmo), e mesmo sobre o nome "hebreus" não há ainda uma explicação definitiva.
Abraão é descrito como 'um hebreu', e isso significa que era considerado descendente de um povo ainda anterior (que tinha o ancestral Éber como epônimo). Logo, deve se admitir que existiam outros hebreus (quem sabe, descendentes de Naor na região do Eufrates) que os patriarcas citavam como seus aparentados, embora nunca tenham se tornado israelitas.
(que talvez sejam os Apiru ou Ha-biru citados em fontes egípcias e mesopotâmicas como nômades e salteadores)
Mas certamente Ur existia.
Ur (Urim) foi a mais importante e populosa das cidades sumerianas (talvez a maior do mundo).
Nos séculos que antecederam, toda a Suméria tinha passado por uma forte infiltração semítica. Os semitas não eram sumérios mas assimilaram os costumes sumérios e adotaram a sua escrita. Só que a língua sumeriana foi abandonada, e a terceira dinastia de Ur (Ur-Nammu) já falava o acadiano (semita).
(por isso também foi chamada de "reino neo-sumeriano")
Os sumério-acadianos praticavam a agricultura e construíam casas de tijolos de barro. Não existia uma unidade política, mas o patesi de cada cidade tinha autoridade absoluta (tanto política quanto religiosa), auxiliado por uma burocracia com funções militares.
Os principais alimentos cultivados eram a cevada, o trigo, a ervilha, a cebola, o alho e o alho-poró. Também criavam bovinos e ovinos, além da pesca e caça nas margens do baixo Eufrates. Ur ainda era banhada pelo mar porque a linha da costa do atual Golfo Pérsico era diferente, e ia até Ur - hoje está a 150km do mar.
O clima é desértico e toda a água dependia do sistema de inundações anuais.
Se a migração de Abraão aconteceu na sua data tradicional, isso coincide com o fim da terceira dinastia, quando o reino foi assolado por migrações nômades e Ur entrou em decadência definitiva. A região ao sul se tornou um pântano e aí se instalariam os caldeus (que não eram um povo, mas um grupo social de origem semítica).
Não se sabe e, na realidade, não sabemos nem mesmo se existiram hebreus em Ur.
A única menção a esse fato está na Bíblia, onde se afirma que Abraão vivia em "Ur dos caldeus" antes de ser chamado pelo seu Deus para migrar até uma nova terra, onde seria pai de muitas nações.
Isso teria se dado (segundo a cronologia bíblica tradicional) por volta de 2000 a.C., ou seja, quase 1500 anos de existirem os caldeus enquanto povo.
Não é que se considere que a Bíblia seja menos confiável, mas é que uma única fonte nunca é suficiente para se determinar um fato aceito pela História.
É possível, portanto, que os hebreus não tenham vindo da Mesopotâmia, mas de outro lugar (como Canaã mesmo), e mesmo sobre o nome "hebreus" não há ainda uma explicação definitiva.
Abraão é descrito como 'um hebreu', e isso significa que era considerado descendente de um povo ainda anterior (que tinha o ancestral Éber como epônimo). Logo, deve se admitir que existiam outros hebreus (quem sabe, descendentes de Naor na região do Eufrates) que os patriarcas citavam como seus aparentados, embora nunca tenham se tornado israelitas.
(que talvez sejam os Apiru ou Ha-biru citados em fontes egípcias e mesopotâmicas como nômades e salteadores)
Mas certamente Ur existia.
Ur (Urim) foi a mais importante e populosa das cidades sumerianas (talvez a maior do mundo).
Nos séculos que antecederam, toda a Suméria tinha passado por uma forte infiltração semítica. Os semitas não eram sumérios mas assimilaram os costumes sumérios e adotaram a sua escrita. Só que a língua sumeriana foi abandonada, e a terceira dinastia de Ur (Ur-Nammu) já falava o acadiano (semita).
(por isso também foi chamada de "reino neo-sumeriano")
Os sumério-acadianos praticavam a agricultura e construíam casas de tijolos de barro. Não existia uma unidade política, mas o patesi de cada cidade tinha autoridade absoluta (tanto política quanto religiosa), auxiliado por uma burocracia com funções militares.
Os principais alimentos cultivados eram a cevada, o trigo, a ervilha, a cebola, o alho e o alho-poró. Também criavam bovinos e ovinos, além da pesca e caça nas margens do baixo Eufrates. Ur ainda era banhada pelo mar porque a linha da costa do atual Golfo Pérsico era diferente, e ia até Ur - hoje está a 150km do mar.
O clima é desértico e toda a água dependia do sistema de inundações anuais.
Se a migração de Abraão aconteceu na sua data tradicional, isso coincide com o fim da terceira dinastia, quando o reino foi assolado por migrações nômades e Ur entrou em decadência definitiva. A região ao sul se tornou um pântano e aí se instalariam os caldeus (que não eram um povo, mas um grupo social de origem semítica).
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