No “Sossego”
Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.
A casa erguia sobre um solvaco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, entre os bambus da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada; um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.
A habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a “Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía, porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.
BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Ática, 1996. p. 73. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090482A9_SUP)
Nesse texto, o autor trata
do desfecho da narrativa.
da descrição do cenário.
dos elementos psicológicos.
das personagens secundárias.
Soluções para a tarefa
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13
Resposta:
da descricao do cenario
Explicação:
maior parte do assunto cita e sobre o lugar onde ele esta
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2
Resposta: B
Explicação:
A b ta certa
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