No setting terapêutico, o psicólogo que segue a abordagem da psicologia analítica junguiana irá se apresentar como?
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Muitas vezes sentimos que algo parece não estar bem em nossas vidas, mesmo quando não existe um fato externo que justifique isso.
Ao longo do nosso desenvolvimento, muitos aspectos da nossa personalidade acabam sendo reprimidos (por não serem bem vistos socialmente ou não estarem de acordo com expectativas familiares, por exemplo), e muitas vezes acabamos vivendo uma vida que não combina muito com nossa essência.
O resultado disto pode ser o aparecimento de inúmeros sintomas, como ansiedade, depressão, conflitos com pessoas próximas, falta de sentindo na vida, ou mesmo um sentimento discreto de descontentamento, vazio ou estagnação que aparece, apesar de “aparentemente” tudo estar correndo bem na nossa vida exterior.
Nestes casos, a terapia junguiana pode ajudar – não a encontrar uma cura – mas a realizar uma transformação que se faz necessária em sua vida.
O que é terapia junguiana?
A terapia de orientação junguiana, baseada nas ideias de Carl G. Jung e pós junguianos, tem como principal objetivo auxiliar o indivíduo a resgatar aquilo que é a sua essência, ou seja, viver de acordo com aquilo que ele realmente é.
Também chamada de Psicologia Analítica, ela trabalha para integrar aspectos inconscientes à consciência e estabelecer um equilíbrio entre mundo interno e externo.
Como ela funciona?
Na terapia junguiana, terapeuta e paciente trabalham juntos para reencontrar o caminho que tem mais a ver com a essência do paciente.
O paciente pode ficar à vontade para falar do que quiser. Qualquer situação que tenha lhe causado algum afeto pode ser analisada e refletida.
O terapeuta irá buscar compreender simbolicamente o que aquela situação está representando para o paciente. O paciente, por sua vez, começa a compreender melhor a si mesmo e como ele “funciona” no mundo.
Compreender simbolicamente quer dizer ir além do significado óbvio das situações, buscando entender o que mais está carregando aquela situação de afeto (podem ser experiências e vivências prévias, crenças, conceitos, etc).
Além da fala, o terapeuta junguiano pode trabalhar com a análise de sonhos, imaginação ativa, jogo de areia, arteterapia ou qualquer recurso que envolva material psíquico do paciente.
Como é a postura do terapeuta?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é o papel do terapeuta durante as sessões, já que isto pode variar bastante de acordo com a linha que o psicólogo segue.
O terapeuta de orientação junguiana geralmente é bastante participativo na sessão, ele ouve e faz pontuações para refletir junto com o paciente.
De acordo com Jung, a interação entre as personalidades do terapeuta e paciente é um dos fatores que promove a transformação na terapia, e isto só é possível quando se estabelece uma relação genuína entre ambos.
Por isso a relação terapêutica tem um papel fundamental, e ela vai se construindo e se fortalecendo ao longo das sessões.
Ao longo do nosso desenvolvimento, muitos aspectos da nossa personalidade acabam sendo reprimidos (por não serem bem vistos socialmente ou não estarem de acordo com expectativas familiares, por exemplo), e muitas vezes acabamos vivendo uma vida que não combina muito com nossa essência.
O resultado disto pode ser o aparecimento de inúmeros sintomas, como ansiedade, depressão, conflitos com pessoas próximas, falta de sentindo na vida, ou mesmo um sentimento discreto de descontentamento, vazio ou estagnação que aparece, apesar de “aparentemente” tudo estar correndo bem na nossa vida exterior.
Nestes casos, a terapia junguiana pode ajudar – não a encontrar uma cura – mas a realizar uma transformação que se faz necessária em sua vida.
O que é terapia junguiana?
A terapia de orientação junguiana, baseada nas ideias de Carl G. Jung e pós junguianos, tem como principal objetivo auxiliar o indivíduo a resgatar aquilo que é a sua essência, ou seja, viver de acordo com aquilo que ele realmente é.
Também chamada de Psicologia Analítica, ela trabalha para integrar aspectos inconscientes à consciência e estabelecer um equilíbrio entre mundo interno e externo.
Como ela funciona?
Na terapia junguiana, terapeuta e paciente trabalham juntos para reencontrar o caminho que tem mais a ver com a essência do paciente.
O paciente pode ficar à vontade para falar do que quiser. Qualquer situação que tenha lhe causado algum afeto pode ser analisada e refletida.
O terapeuta irá buscar compreender simbolicamente o que aquela situação está representando para o paciente. O paciente, por sua vez, começa a compreender melhor a si mesmo e como ele “funciona” no mundo.
Compreender simbolicamente quer dizer ir além do significado óbvio das situações, buscando entender o que mais está carregando aquela situação de afeto (podem ser experiências e vivências prévias, crenças, conceitos, etc).
Além da fala, o terapeuta junguiano pode trabalhar com a análise de sonhos, imaginação ativa, jogo de areia, arteterapia ou qualquer recurso que envolva material psíquico do paciente.
Como é a postura do terapeuta?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é o papel do terapeuta durante as sessões, já que isto pode variar bastante de acordo com a linha que o psicólogo segue.
O terapeuta de orientação junguiana geralmente é bastante participativo na sessão, ele ouve e faz pontuações para refletir junto com o paciente.
De acordo com Jung, a interação entre as personalidades do terapeuta e paciente é um dos fatores que promove a transformação na terapia, e isto só é possível quando se estabelece uma relação genuína entre ambos.
Por isso a relação terapêutica tem um papel fundamental, e ela vai se construindo e se fortalecendo ao longo das sessões.
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