No segundo parágrafo dessa carta aberta, afirma-se: “nós decidimos [...] não ter medo da mudança”. O emprego do infinitivo não flexionado justifica-se
A
por apontar para um sentido genérico ou indefinido.
B
por apresentar o mesmo sujeito da oração anterior.
C
por expressar ideia de ordem ou recomendação.
D
por ter sido antecedido por um advérbio de negação.
E
ressalta a ação e não o seu agente.
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O emprego do infinitivo não flexionado justifica-se:
E . ressalta a ação e não o seu agente.
O infinitivo não flexionado ocorre no emprego de "ter".
Se fosse infinitivo flexionado, a forma verbal seria "termos", para concordar com o sujeito "nós" (primeira pessoa do plural).
A opção pelo infinitivo não flexionado se deu com a intenção de enfatizar a ação de ter, e não o agente dessa ação, que seria o pronome "nós".
Se a intenção fosse enfatizar o sujeito, o verbo seria flexionado na primeira pessoa do plural.
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