História, perguntado por nilidis, 10 meses atrás

No século XXI alguns dos conflitos mais importantes são:

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Respondido por lorinhocabrall2016
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Resposta:

SÉCULO XXI

GUERRAS

No Século XXI, além de guerras civis regionais, uma nova forma de guerra está em ascensão: o terrorismo islâmico.

Século XXI: a Era do Terror

Se, para alguns autores, o século XX teve início efetivo em 1914, em razão da Primeira Guerra Mundial; para outros, o século XXI começou, de fato, em 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e ao prédio do Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos estadunidenses), em Washington (capital dos Estados Unidos).

Esses ataques foram planejados e executados pela rede terrorista islâmica, de atuação internacional, Al-Qaeda, que, à época, era comandada pelo saudita Osama Bin Laden. Esse acontecimento revelou não apenas uma nova forma de ataque terrorista, maior e bem coordenado, como também uma nova concepção de guerra.

Medidas contra o Terror

O fato é que, após os ataques de 11 de setembro, a primeira medida decididamente bélica dos EUA foi procurar e atacar os centros de treinamento da Al-Qaeda. Na época, a Al-Qaeda estava sediada no Afeganistão e recebia apoio do Talibã, um grupo fundamentalista islâmico atuante no Paquistão e no Afeganistão.

A procura por Bin Laden e outros membros da Al-Qaeda desencadeou a Guerra do Afeganistão, em 2002, cujo momento mais expressivo foi a Batalha de Tora Bora. Essas ações de retaliação aos ataques de 11 de setembro de 2001 configuraram o que o governo do presidente dos EUA, George W. Bush, chamou de Guerra ao Terror.

Bombardeio em Tora Bora, onde se esconderam membros do grupo terrorista Al-Qaeda

Bombardeio em Tora Bora, onde se esconderam membros do grupo terrorista Al-Qaeda

A “Guerra ao Terror” foi o modelo de guerra que mais ficou em evidência na primeira década do século XXI. Isso aconteceu, especialmente, em razão da Guerra do Iraque (ou como nomeiam alguns autores, “Segunda Guerra do Golfo”), que teve início em 2003 e só cessou em 2011. A Guerra do Iraque constituiu uma extensão da política da “Guerra ao Terror” dos Estados Unidos, só que com ênfase em regimes autoritários islâmicos que representavam um perigo internacional por conterem armas de destruição em massa. Era o caso do Iraque, que possuía armas químicas que haviam sido utilizadas, nos anos 1980, para dizimar milhares de pessoas da etnia curda. A questão da posse desse tipo de arma foi a principal justificativa para a deflagração da guerra em solo iraquiano.

Efeitos colaterais das medidas contra o Terror

O grande problema enfrentado no território iraquiano pelas tropas americanas não foi exatamente a resistência das forças armadas ligadas a Saddan Hussein, mas as guerras internas entre grupos jihadistas*, que também estavam interessados na derrubada de Saddan e no controle do território iraquiano. Entre esses grupos, estava uma facção da Al-Qaeda. A administração do governo de Barack Obama, eleito após o fim do mandato de Bush, decidiu por retirar as tropas americanas do Iraque e confiar o controle do país a um governo provisório. A retirada completa das tropas ocorreu em dezembro de 2011.

Nesse mesmo ano, muitos dos focos de insurreição contra o governo provisório começaram a ganhar mais força. Nos anos que se seguiram, o Iraque viu-se imerso em uma guerra civil generalizada, que dura até os nossos dias. Um dos grupos jihadistas que mais se aproveitaram dessa situação foi o Estado Islâmico, do qual falaremos mais adiante. Antes, precisamos falar um pouco da chamada “Primavera Árabe”, um acontecimento que mudou a situação do mundo islâmico e que pode ser o centro de inúmeras guerras futuras.

Importância da Primavera Árabe

A “Primavera Árabe” foi uma sucessão de levantes insurrecionais ocorridos em países do norte da África e do Oriente Médio nos anos de 2011 e 2012. Quando ocorreram os primeiros levantes em 2011, muitos jornalistas e especialistas no mundo islâmico diziam que a “Primavera Árabe” tinha como objetivo derrubar as ditaduras dos países em questão e estabelecer um regime democrático.

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