História, perguntado por wellin123ab, 6 meses atrás

no século XVIII as mulheres já estavam envolvidas de forma ativa no cenário social mesmo que fosse contra todos os padrões da época como esse comportamento feminino já foi feito e quais atividades e atitudes foram desenvolvidas pelas mulheres​

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Respondido por jacktomokim
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Resposta:

Diferentes concepções sobre a mulher do XVIII aos

dias atuais

A Modernidade trouxe uma nova concepção de sujeito que contribuiu para

a promoção de um intenso debate sobre a mulher e seu lugar na sociedade. Uma

das questões centrais foi a discussão sobre a diferença sexual para a qual

contribuíram os discursos político, filosófico e científico. Na vertente política, a

reflexão acerca da diferença dava-se por meio da reivindicação ora pelo direito à

igualdade, ora pelo direito à desigualdade. Por outro lado, nas vertentes filosófica

e científica, formulava-se uma noção de essência para se pensar a diferença

baseada na natureza, com base na idéia de complementaridade entre os sexos

anunciada na promessa do melhor dos mundos possíveis (Arán, 1997, p.5).

Com efeito, o debate sobre a questão da diferença sexual brotou no solo da

Modernidade, pois anterior ao século XVIII havia uma outra maneira de se

conceber homens e mulheres em que estava presente o modelo do sexo único,

ordenado de acordo com a característica sociológica de gênero. Isto significa dizer

que na visão antiga só havia um sexo, o masculino, considerado superior

(perfeito) por possuir mais calor vital, enquanto o feminino era considerado um

gênero masculino inferior (imperfeito) por possuir menos calor vital

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. Somente no

século XVIII – diante do cenário de mudanças políticas, sociais e econômicas –

que se constituiu uma nova maneira de se pensar o homem e a mulher caucionada

naquele momento pela idéia de diferença sexual.

No cenário da Era Moderna havia intensas discussões que frutificaram por

meio das idéias provenientes do Iluminismo e do advento da Revolução Francesa.

A concepção iluminista colocava o homem no centro do universo e concebia-o

como dotado de uma espécie de luz natural, ou seja, de uma racionalidade que se

traduziria na capacidade natural do homem de aprender e conhecer o que seria da

ordem do “real” necessário a suas ações. Surgiam, então, no bojo do conjunto de

Explicação:

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