No século XIX, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche vislumbrou o advento do “super-homem”, (ou, mas corretamente, o "além-do-homem"), em reação ao que para ele era a crise cultural da época. Na década de 1930, foi criado nos Estados Unidos o Super-Homem, um dos mais conhecidos personagens das histórias em quadrinhos. A diferença entre os dois “super-homens” está no fato de Nietzsche defender que o super-homem *
a) agiria de modo coerente com os valores pacifistas, repudiando o uso da força física e da violência na consecução de seus objetivos.
b) expressaria os princípios morais do protestantismo, em contraposição ao materialismo presente no herói dos quadrinhos.
c) abdicaria das regras morais vigentes, desprezando as noções de “bem”, “mal”, “certo” e “errado”, típicas do cristianismo.
d) representaria os valores políticos e morais alemães, e não o individualismo pequeno burguês norte-americano.
e) usaria sua visão de raio x também para ver a verdade no interior das pessoas.
Soluções para a tarefa
Resposta: abdicaria das regras morais vigentes, desprezando as noções de “bem”, “mal”, “certo” e “errado”, típicas do cristianismo.
Explicação:
O super-homem de Nietzsche é basicamente o oposto ao Super-homem dos gibis no que diz respeito aos valores morais. Logo, a alternativa C está correta.
Nietzsche busca, com a figura do super-homem, transformar a noção de moral cristã tradicional: o certo e o errado, o bem e o mal, vistos do ponto de vista cristão, se transfigurariam com a chegada do super-homem.
O super-homem nietzscheano, assim, criaria seus próprios parâmetros éticos, sem se submeter à opressiva moral de antes que, segundo Nietzsche, é a moral dos ressentidos.
Já o super-homem dos gibis é a encarnação da tradição judaico-cristã: caridade e justiça formam sua régua moral.
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