No século XIX, na Europa, desenvolveram-se estudos que, reivindicando bases científicas. Valorizavam a raça branca, considerada superior a todas as demais. Essas teorias concebiam uma Nação em termos biológicos e valorizavam a homogeneidade racial. "A mistura de raças heterogêneas era sempre um erro e levava à degeneração não só do indivíduo como de toda a coletividade."(SCHWARCZ,Lilia Moritz. Espetáculo da miscigenação. Estudos avançados, v.8, 20,abr.1994).Frente a essas concepções, a constatação de que o Brasil era uma nação mestiça gerou dilemas para os intelectuais brasileiros no século XIX. Na tentativa de resolver esses dilemas, alguns intelectuais da época:
Soluções para a tarefa
As alternativas são:
a) defenderam o progressivo branqueamento da população, como resultado da miscigenação e da imigração europeia.
b) rejeitaram as ideias europeias, as quais apoiavam a constituição de sociedades puras e homogeneizadas e condenavam as sociedades racialmente híbridas.
c) sustentaram a igual capacidade civilizatória de todos os grupos étnicos, combatendo a afirmação da existência de uma “raça degenerada”.
d) ampliaram as concepções europeias, ao propor que a miscigenação racial favorecia as trocas culturais, fazendo mais rica a cultura nacional.
É correta a alternativa A, de modo que na época havia a política oficial de facilitação da imigração europeia como uma forma de promover o "branqueamento" gradual da população brasileira, ao mesmo tempo em que os afro-brasileiros eram "esquecidos" pelo Estado.
Esta política, que tinha por base as ideias do Darwinismo Social e do Racismo "Científico", defendia a hipótese de haver raças superiores e inferiores, colocando no topo as "raças" europeias, tentando afastar a demografia brasileira ao máximo das "raças" africanas.
Resposta:
defenderam o progresso do branqueamento da população como resultado da miscigenação e da imigração européia.