Pedagogia, perguntado por shirleysilva19, 1 ano atrás

no seculo 19 qual era o filho mais importante ​

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Respondido por paulocesarlima2610
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A sociedade tradicional medieval via mal a criança e pior ainda o adolescente. Nesta época não havia espaço para a família, mas na verdade o que não existiam eram os sentimentos e valores. A família não tinha função afetiva, sua missão principal era: a conservação dos bens; a prática comum de um ofício; a ajuda mútua, entre homem e mulher, pois sozinhos não podiam sobreviver; ainda nos casos de crise, a proteção da honra e da vida.

A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante, sendo que ela mal tinha condições de forçar a memória e tocar a sensibilidade de um adulto. Tão logo a criança apresentasse algum embaraço físico, era misturada em meio aos adultos e partilhava de seus trabalhos e jogos. De “criancinha pequena” ela se transformava imediatamente em “homem jovem”, sem passar pela juventude

A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante. Ela era vista como substituível, como ser produtivo que tinha uma função utilitária para a sociedade, pois a partir dos sete anos de idade era inserida na vida adulta e se tornava útil na economia familiar. Realizando tarefas, imitando seus pais e suas mães, os acompanhava em seus ofícios, cumprindo, assim, seu papel perante a coletividade. A duração da infância era reduzida no período mais frágil, enquanto “filhote de homem” não podia cuidar de si sozinha. (ROCHA, 2002).

Constamos que nos dias de hoje o ambiente doméstico tornou-se palco de uma batalha contra o relógio. No qual os pais sentem-se obrigados a dar total atenção aos filhos no pouco tempo que dispõem e isso se transforma em um esforço que deixa os pais exaustos, e muitas vezes carregando um sentimento de culpa.

Caminhou-se bastante desde a Idade Média. A criança saiu do anonimato e tornou-se centro da vida dos casais. Ocorreram muitas mudanças dramáticas, mas o principal é os pais saberem achar um equilíbrio entre as inúmeras tarefas profissionais e domésticas, mas jamais se esquecer da responsabilidade de se criar e educar um filho. Com tudo que aprendemos, fica aqui um alerta: o profissional pode ajudar os pais a perceberem que o mais importante é a criança saber que é amada. E importante na vida de seus pais é que nada substitui o tempo no qual passam juntos.

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