Sociologia, perguntado por malevola7129, 10 meses atrás

No romance Vidas secas, a alteridade é construída ficcionalmente. Isso porque o narrador a) impõe seu ponto de vista sobre a miséria social das personagens, desconsiderando a luta dessas personagens por uma vida mais digna. b) permite conhecer o ponto de vista de cada uma das personagens e manifesta um juízo crítico sobre o drama da miséria social e econômica. c) relativiza o universo social das personagens, uma vez que elas estão privadas da capacidade de comunicação. d) analisa os dilemas de todas as personagens e propõe, ao final da narrativa, uma solução para o drama da miséria social e econômica. O pequeno sentou-se, acomodou-se nas pernas a cabeça da cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma história. Tinha um vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca. Valia-se, pois, de exclamações e de gestos, e Baleia respondia com o rabo, com a língua, com movimentos fáceis de entender.

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Soluções para a tarefa

Respondido por brendaisis
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A alternativa que mais se relaciona com a alteridade da obra é: b) permite conhecer o ponto de vista de cada uma das personagens e manifesta um juízo crítico sobre o drama da miséria social e econômica.

Em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o narrador é externo onisciente, narra em terceira pessoa e conta a história sob o ponto de vista da personagem focalizada naquele momento, explorando assim diferentes pontos de vista, garantindo alteridade dos personagens.

Portanto, é correto afirmar que o narrador permite que o ponto de vista de cada personagem seja abordado e explorado no decorrer da leitura da obra em questão.

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