No que "diz espeito à independência da América espanhola podemos afirmar que houve uma independência política econômica?
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Foi um processo.
Quando Napoleão invadiu a Espanha em 1807, destituiu o rei Fernando VII e colocou seu irmão, José Bonaparte, no trono Espanhol; os espanhóis reagiram pegando em armas. Os criollos, por sua vez, aproveitaram-se do fato de a Espanha estar sem o seu legítimo rei e formaram juntas governativas (governos locais), passando a se autogovernar em várias colônias da América espanhola.
Essas juntas governativas realizaram o antigo sonho dos criollos de comerciar livremente com todos os países. Algumas delas iniciaram o movimento pela independência.
Foram muitas batalhas sangrentas, e as lutas se intensificaram depois que os franceses foram expulsos da Espanha. O rei espanhol Fernando VII reassumiu o trono e enviou milhares de soldados para tentar impedir a independência na América. Para isso, contou com a ajuda dos exércitos da Santa Aliança, que queriam restabelecer a antiga ordem. Apesar de tantas forças contrárias, os latinos conseguiram a vitória.
Na América do Sul, os exércitos de libertação com um total de 4 mil soldados comandados pelo argentino José San Martin libertaram inicialmente a Argentina (1816); depois, libertaram o Chile (1818). Em seguida, o "exército dos Andes" desembarcou na costa peruana, protegido por navios ingleses, e libertou o Peru (1821). A Inglaterra, tinha interesse em conquistar mercados na América.
Um outro exército de libertação, comandado por Simón Bolivar, venceu as forças espanholas sucessivas vezes, libertando a Colômbia (1819), a Venezuela (1819), o Equador (1822) e a Bolívia (1825).
Reações externas à independência
Nas lutas para impedir a libertação de suas colônias americanas, a Espanha contou com a ajuda dos exércitos da Santa Aliança. Apesar disso, foi derrotada pelos exércitos latinos-americanos, ajudados pela Inglaterra, país que apoiou abertamente a emancipação política da América Latina.
A Inglaterra colocou-se ao lado dos países latino-americanos principalmente porque desejava ampliar seu comércio com esses países, comprando matérias-primas deles e vendendo-lhes produtos industrializados. Outro país que apoiou o processo de independência latino-americana foram os Estados Unidos, que desejavam estender sua influência política e econômica sobre toda a América. Prova dessa intenção é a Doutrina Monroe, lançada pelo presidente americano James Monroe em 1823, cujo lema era "a América para os americanos".
Quando Napoleão invadiu a Espanha em 1807, destituiu o rei Fernando VII e colocou seu irmão, José Bonaparte, no trono Espanhol; os espanhóis reagiram pegando em armas. Os criollos, por sua vez, aproveitaram-se do fato de a Espanha estar sem o seu legítimo rei e formaram juntas governativas (governos locais), passando a se autogovernar em várias colônias da América espanhola.
Essas juntas governativas realizaram o antigo sonho dos criollos de comerciar livremente com todos os países. Algumas delas iniciaram o movimento pela independência.
Foram muitas batalhas sangrentas, e as lutas se intensificaram depois que os franceses foram expulsos da Espanha. O rei espanhol Fernando VII reassumiu o trono e enviou milhares de soldados para tentar impedir a independência na América. Para isso, contou com a ajuda dos exércitos da Santa Aliança, que queriam restabelecer a antiga ordem. Apesar de tantas forças contrárias, os latinos conseguiram a vitória.
Na América do Sul, os exércitos de libertação com um total de 4 mil soldados comandados pelo argentino José San Martin libertaram inicialmente a Argentina (1816); depois, libertaram o Chile (1818). Em seguida, o "exército dos Andes" desembarcou na costa peruana, protegido por navios ingleses, e libertou o Peru (1821). A Inglaterra, tinha interesse em conquistar mercados na América.
Um outro exército de libertação, comandado por Simón Bolivar, venceu as forças espanholas sucessivas vezes, libertando a Colômbia (1819), a Venezuela (1819), o Equador (1822) e a Bolívia (1825).
Reações externas à independência
Nas lutas para impedir a libertação de suas colônias americanas, a Espanha contou com a ajuda dos exércitos da Santa Aliança. Apesar disso, foi derrotada pelos exércitos latinos-americanos, ajudados pela Inglaterra, país que apoiou abertamente a emancipação política da América Latina.
A Inglaterra colocou-se ao lado dos países latino-americanos principalmente porque desejava ampliar seu comércio com esses países, comprando matérias-primas deles e vendendo-lhes produtos industrializados. Outro país que apoiou o processo de independência latino-americana foram os Estados Unidos, que desejavam estender sua influência política e econômica sobre toda a América. Prova dessa intenção é a Doutrina Monroe, lançada pelo presidente americano James Monroe em 1823, cujo lema era "a América para os americanos".
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