No que diferia o teatro musical brasileiro do estadunidense na década de 1950?
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Resposta:
Os musicais se desenvolveram da ópera e da opereta, mas os primeiros musicais da década de 1920 ignoravam o planejamento para enfatizar atores e atrizes, rotinas de dança, e canções populares. Muitos shows eram apresentações com pouco planejamento. Eram normais naquele tempo produções como Lady Be Good, Sunny, Tip Toes, No, No, Nanette, Oh, Kay, e Funny Face. Estes shows podem ter sido esquecidos, mas eles produziram padrões duradouros usados por George Gershwin, Cole Porter, Vincent Youmans, e Richard Rodgers e Lorenz Hart, entre outros.
A primeira produção que reunia as características de musical como nós conhecemos hoje - uma completa integração entre enredo e partitura - foi Show Boat, que impactou o teatro e o mundo da moda, pois foi a primeira história que reuniu brancos e negros aos palcos,[2] sendo premiado em 27 de Dezembro de 1927 no Teatro Ziegfeld em Nova York. Por causa disto, Florenz Ziegfeld ficou conhecido por apresentações de canções e dança apresentando extravagantes figurinos, mas sem um tema em comum amarrando vários temas juntos. Show Boat, com um roteiro e letras adaptados da novela de Edna Ferber por Oscar Hammerstein II e P. G. Wodehouse e música por Jerome Kern, apresentou um novo conceito que foi aclamado pela audiência imediatamente. A despeito de alguns temas surpreendentes - a miscigenação entre eles - a produção original foi executada em um total de 572 performances