No poema de brecht perguntas de um operário que lê é possível identificar o conceito de sujeito histórico, como sendo;
Soluções para a tarefa
Resposta:
específicas e maturidade necessárias para tomar decisões, estar pleno e seguro.
Aprofundando o Conhecimento

Parada Obrigatória!
Para iniciarmos as reflexões, vamos assistir à videoaula “Os Conceitos Históricos”, na qual apresentamos brevemente os conceitos históricos de Sujeito, Tempo e Espaço.
Como você pôde observar, tratamos desses conceitos, primeiro de forma abrangente, e depois abordamos as especificidades de cada um.
Aspectos Introdutórios
Continuando nossas reflexões, mais especificamente sobre o conceito de Sujeito Histórico, gostaria que lesse esse poema escrito por Bertolt Brecht cujo título é:
Perguntas de um trabalhador que lê.
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem a ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos de triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os césares?
A decadente Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritavam pelos seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses.
Não tinha pelos menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu, além dele?
Uma vitória em cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?
Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava suas despesas?
Tantos relatos.
Tantas perguntas.
Bertolt Brecht
(1898 – 1956)
No poema, Brecht nos relembra vários episódios da história da humanidade e dá o título “Perguntas de um trabalhador que lê” pois os questionamentos apontam para questões simples, muito práticas, coisas do cotidiano, realizadas por pessoas que trabalham, que participam em diferentes atividades, mas que, curiosamente, não eram contempladas pela história.
Isso porque a visão que se tinha dos sujeitos históricos é que apenas os melhores, os destacados, os mais brilhantes e geniais é que mereceriam ter seus feitos registrados para a posteridade
Explicação:
específicas e maturidade necessárias para tomar decisões, estar pleno e seguro.
Aprofundando o Conhecimento

Parada Obrigatória!
Para iniciarmos as reflexões, vamos assistir à videoaula “Os Conceitos Históricos”, na qual apresentamos brevemente os conceitos históricos de Sujeito, Tempo e Espaço.
Como você pôde observar, tratamos desses conceitos, primeiro de forma abrangente, e depois abordamos as especificidades de cada um.
Aspectos Introdutórios
Continuando nossas reflexões, mais especificamente sobre o conceito de Sujeito Histórico, gostaria que lesse esse poema escrito por Bertolt Brecht cujo título é:
Perguntas de um trabalhador que lê.
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem a ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos de triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os césares?
A decadente Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritavam pelos seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses.
Não tinha pelos menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu, além dele?
Uma vitória em cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?
Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava suas despesas?
Tantos relatos.
Tantas perguntas.
Bertolt Brecht
(1898 – 1956)
No poema, Brecht nos relembra vários episódios da história da humanidade e dá o título “Perguntas de um trabalhador que lê” pois os questionamentos apontam para questões simples, muito práticas, coisas do cotidiano, realizadas por pessoas que trabalham, que participam em diferentes atividades, mas que, curiosamente, não eram contempladas pela história.
Isso porque a visão que se tinha dos sujeitos históricos é que apenas os melhores, os destacados, os mais brilhantes e geniais é que mereceriam ter seus feitos registrados para a posteridade