No período do pós-guerra, os Estados Unidos foram gradativamente se tornando hegemônicos em importantes campos da atividade humana, como o econômico, o tecnológico, o bélico e o cultural. Contudo, durante quase cinco décadas após o término da Segunda Guerra Mundial não era possível afirmar que os Estados Unidos fossem a única superpotência mundial. O país atingirá essa posição – não sem reações políticas em muitas regiões do mundo – somente a partir da década de 1990, estabelecendo-se aquilo que se convencionou chamar de pax americana. Considerando essa longa história, na qual os Estados Unidos tinham seu poder limitado por outros entes políticos, militares e econômicos relevantes em âmbito mundial, quais eventos marcaram a ascensão dos Estados Unidos ao posto de superpotência?
RESPOSTA: B. Queda do Muro de Berlim e colapso da União Soviética.
Soluções para a tarefa
Resposta:
B. Queda do Muro de Berlim e colapso da União Soviética.
Explicação:
O Muro de Berlim separava a Alemanha em dois territórios, um do bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e outro comunista, sob a influência da União Soviética. A sua derrubada (1989) – e posterior reunificação alemã sob a esfera de influência estadunidense – enfraqueceu a União Soviética, fazendo os Estados Unidos galgarem mais um degrau em direção à hegemonia mundial. Com o colapso da União Soviética (1991), os Estados Unidos finalmente se tornaram a única superpotência. A Doutrina Truman (1947) – medidas anticomunistas dos Estados Unidos – havia vencido, bem como os frutos colhidos pela implantação do Plano Marshall, que afastou os Estados da Europa ocidental dos soviéticos e permitiu a criação da Otan (organização militar que rivalizava com o poderio militar da União Soviética). Para manter a sua posição hegemônica, os Estados Unidos frequentemente utilizam a força militar para subjugar países considerados inimigos. No entanto, nesse novo contexto, no qual não há o contraponto nuclear soviético, a ameaça de uma guerra nuclear se tornou remota, embora os Estados Unidos, antes mesmo de se tornarem a nação hegemônica, já tivessem vasto arsenal atômico.