No pensamento medieval, filosofia e religião não são contraditórias. Razão e fé, embora participem da mesma verdade, são formas de conhecimento distintos e possuem autonomia em seus objetivos e áreas do saber. Dessa relação entre razão e fé que se completam na busca da verdade, surge uma nova ciência cristã, a teologia. Explique de que forma essa fusão entre razão e fé no pensamento cristã, relacionando o tema ao conceito de verdade como revelação.
Soluções para a tarefa
espiritual
Explicação:
crenças era adversas
A Filosofia passou por uma mudança significativa na transição entre a Filosofia da Antiguidade e a Filosofia da Idade Média. O homem se tornou o foco ligado à crença divina e a justificativa da fé cristã.
Desse modo, o bojo da Filosofia Patrística gira em torno de relacionar a razão com a fé, evidenciando os princípios metafísicos e ontológicos que viriam das doutrinas platônicas, aristotélicas e neoplatônicas.
Sua preocupação vai de encontro com a tentativa de levar o homem a Deus pela Revelação e, também, pela racionalidade, função dada ao homem por Deus.
Uma das figuras importantes da Patrística é Santo Agostinho, autor de "As Confissões" e "A Cidade de Deus". Segundo Santo Agostinho, que concebe a teoria da iluminação divina, ideia de encontro da verdade e da felicidade.
Assim, o exterior passa para o interior e eleva-se ao superior, ou seja, tudo o que é terreno ao homem (externo) deve ser apropriado e refletido de modo interno, através da razão e, assim, após refletido, é transferido para o superior, para Deus e para a divindade, Sumo Bem e Unidade. Seria, em outras palavras, o processo de remomeração de Deus.
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