No Ocidente, a primeira grande experiência de um clero regular, isto é, submetido a uma regra específica de vida, deu-se com São Bento (480-547). (...) Por ela, a vida do monge beneditino transcorre em função do preceito do ora et labora. Oração e trabalho num duplo sentido, numa dupla forma de alcançar Deus: rezar é combater as forças maléficas, contribuindo para a salvação não apenas da alma do próprio monge, mas também de toda a sociedade; trabalhar é afastar a alma de seus inimigos, a ociosidade e o tédio, é alcançar por meio dessa forma de ascese uma fonte de alegria. Tanto quanto o trabalho manual, o intelectual, a leitura de textos sagrados, prepara a alma para a oração. Enfim, orar é uma forma de trabalhar, trabalhar é uma forma de orar.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do ocidente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
O texto revela que a condição de vida dos monges era
a) voltada inteiramente para o controle espiritual e material dos fiéis.
b) caracterizada pela busca constante da salvação espiritual por meio das orações e do trabalho.
c) desvinculada do meio social, devido ao isolamento do clero regular.
d) determinada pela desvalorização do trabalho manual, considerado pena para infiéis.
e) marcada pela exploração da mão de obra dos clérigos por meio do trabalho nos campos.
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letra b, no texto fala que orar era um trabalho para eles e que por meio da oração buscavam a salvação.
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