No mundo globalizado de hoje em dia não é um fato raro nos depararmos com pessoas de outras nacionalidades. Seja no ambiente de trabalho, seja em momentos de lazer, cada vez mais encontramos pessoas que não compartilham integralmente de nossa cultura. Isso causa alguns desconfortos, como as chamadas diferenças culturais. Por exemplo, você sabia que o movimento de cabeça que aqui no Brasil significa "não", na Índia quer dizer justamente o contrário, um aceno positivo? E que na Inglaterra o símbolo da paz feito com dois dedos da mão é um xingamento? Ou até mesmo o nosso sinal de "positivo", com o polegar levantado, pode ser interpretado na Grécia como uma ofensa de cunho sexual? Os sinais comunicativos variam de cultura para cultura. Você pode imaginar por que? Elabore uma hipótese semiótica do motivo pelo qual o mesmo sinal produz sentidos distintos e até mesmo contrários em diferentes partes do mundo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Padrão de resposta esperado
O estudo da cultura sob o prisma da semiótica nos conduz a algumas respostas importantes a respeito das diferenças culturais. A semiótica afirma que a relação entre um significante e um significado é arbitrária. Isso quer dizer que não há nada de natural no fato de se levantar um polegar da mão direita e isso significar "positivo". A semiótica vai dizer que esse signo é uma convenção.
As convenções são acordos arbitrários que unem um dado significante a um significado. Mas esses acordos variam de lugar para lugar, podendo o mesmo gesto significar coisas muito diferentes dependendo do contexto. A semiótica, quando estuda a cultura, tenta mapear quais são essas convenções e como elas funcionam para produzir sentido.
Para entender uma sociedade semioticamente, é preciso estudar todas as convenções culturais que nela operam, bem como suas origens e os resultados que produzem concretamente na produção sígnica. É como estudar uma língua estrangeira, só quem sem um dicionário ou um livro de gramática.
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