No livro “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freire afirma que não houve discriminação no Brasil, na relação senhor do engenho e escravo, ao contrario houve uma relação de amizade e democracia racial. A pesquisadora Lilian Schwarcz confirma a visão de Freire, ao mencionar sobre “democracia racial”, (Schwarcz, 1998, p.178), no entanto, sabemos que a realidade foi totalmente outra. O preconceito econômico é outro fator de segregação social. O sistema capitalista impõe a mais valia, ou seja, para que um ganhe é necessário que outro perca. Isso contribui para a situação de empobrecimento em nossa sociedade.
Essa visão, somada a outros fatores aprofunda problemas na atualidade. De acordo com a Atla da Violência, em 2017, 75,5% das vítimas de homicídios foram indivíduos negros (definidos aqui como a soma de indivíduos pretos ou pardos, segundo a classificação do IBGE, utilizada também pelo SIM), sendo que a taxa de homicídios por 100 mil negros foi de 43,1, ao passo que a taxa de não negros (brancos, amarelos e indígenas) foi de 16,0. Ou seja, proporcionalmente às respectivas populações, para cada individuo não negro que sofreu homicídio em 2017, aproximadamente, 2,7 negros foram mortos.
Pode-se afirmar que:
I. Vale destacar, que camadas mais abastecidas economicamente são de cor branca. Portanto, a superioridade dos brancos em relação aos negros é evidente e impõe uma ética de que os negros e pardos são irresponsáveis, portanto, não conquistam ou não acesso os bens de consumo. Essa ética é histórica em relação aos negros e índios, durante a colonização do país.
II. Destaca-se que negros e pardos se amparam nas cotas raciais, que impõe as ações afirmativas. A Secretaria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial, vinculada à Presidência da Republica do Brasil, assim define, em seu site, as ações afirmativas. Ainda afirma que todos humanos possuem direitos e deverem iguais e que negros e pardos possuem as mesmas condições que o não negro. Não se justifica como questões raciais os dados apresentados pelo Ata da Violência.
III. Os grupos de extermínio no Brasil justificam os dados alarmantes.
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so uma coisa não intendi
luizotavio79:
desculpas (͡° ͜ʖ ͡°)
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