No livro “A importância do ato de ler”, Paulo Freire relata o seu método de alfabetização, da seguinte forma: A palavra tijolo, por exemplo, se inseriria numa representação pictórica, a de um grupo de pedreiros, por exemplo, construindo uma casa. Mas, antes da devolução, em forma escrita, da palavra oral dos grupos populares, a eles, para o processo de sua apreensão e não de sua memorização mecânica, costumávamos desafiar os alfabetizandos com um conjunto de situações codificadas de cuja decodificação, ou “leitura”, resultava a percepção crítica do que é cultura, pela compreensão da prática ou do trabalho humano, transformador do mundo. No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma “leitura” da “leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra. (FREIRE, 1981, p.14) Nessa descrição feita por Paulo Freire podemos depreender que: a. A escrita só tem sentido depois que os alunos fizeram várias leituras, da mais simples até a mais profunda, crítica. b. A leitura de mundo antecede a leitura da palavra, ou seja, as reflexões possibilitavam uma nova visão da realidade. c. O trabalho oral é fundamental para aqueles que ainda não conhecem a palavra, as letras e, portanto, precisam de outras leituras. d. O universo vocabular dos alunos era o ponto de partida para que entendessem o significado da escrita, assim dava-se a aprendizagem. e. Desde que não houvesse a memorização mecânica, a alfabetização ocorreria pela leitura e, depois, pela leitura dessa leitura conhecida.
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Resposta:
b. A leitura de mundo antecede a leitura da palavra, ou seja, as reflexões possibilitavam uma nova visão da realidade.
Explicação:
Acertei no meu teste.
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