No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem se poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam ‘homens e outras coisas viventes’. As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles, e veem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade." PLATÃO. Apud SILVA, Diogo César Nunes da & MACHADO, João Carlos Machado. Fundamentos Filosóficos [Livro eletrônico]. Belford Roxo: Uniabeu. 2017. p.42. Através deste pequeno trecho da “Alegoria da Caverna”, extraído da Unidade 6 do nosso material didático, podemos perceber como Platão procurou utilizar uma linguagem metafórica para facilitar o entendimento das questões levantadas em seu livro intitulado “A República”. Partindo da leitura da Unidade 6, responda o questionamento abaixo e em seguida procure interagir com os demais colegas completando seu raciocínio. Qual o objetivo de Platão ao descrever a “Alegoria da Caverna”?
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Aristóteles utiliza-se da alegoria da caverna como forma de comprovar sua teoria de que vivemos no mundo material, um mundo imperfeito baseado no mundo das idéias, o qual não temos acesso.
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