No início da conquista das Américas pelos europeus, houve, simultaneamente, a edificação de um aparato muito complexo envolvendo a escravização dos indígenas e dos africanos. Contudo os dois processos se revelaram muito diferentes. Elementos jurídicos e políticos fizeram com que a escravidão indígena fosse quase que integralmente abandonada em favorecimento da escravidão africana. Quais características da relação entre as metrópoles europeias com a África e a América nos ajudam a compreender por que isso ocorreu? a. A diferente cor da pele entre indígenas e africanos e o consequente preconceito desenvolvido a partir desse fato fizeram com que os europeus considerassem somente os africanos aptos para o trabalho, descartando o trabalho indígena. b. O fato de os europeus criarem feitorias nas Américas e ocuparem a África promovendo um processo de colonização acelerado no continente é uma das principais razões para a divergência entre a escravidão dos dois povos. c. Ao analisar as diferentes instituições culturais e os modelos de sociedade diversos entre africanos e indígenas, os europeus decidiram que os índios não deveriam ser penalizados com o trabalho escravo. d. Ambos os povos eram considerados infiéis pela Igreja católica, contudo a sua participação mínima nas decisões pertinentes à escravização de povos não europeus colaborou para que houvesse a preferência pelos escravos africanos. e. Enquanto os indígenas viviam em território agora pertencente aos europeus, os africanos viviam em território somente explorado e não ocupado pelos reinos da Europa, fazendo com que os europeus preferissem escravizar os africanos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a
Explicação:
Resposta:
Letra E
Explicação:
A diferença na decisão de privilegiar a escravidão africana em vez da indígena nada tem a ver com um racismo maior em relação aos negros. Na verdade, os povos africanos eram tidos como infiéis pela Igreja, enquanto os ameríndios eram enquadrados na categoria de pagãos, portanto passíveis de serem convertidos. As diferentes culturas e sociedades de cada um dos povos não foi levada em consideração. Na verdade, a opção pela escravidão africana em vez da indígena assentou-se sobre aspectos políticos e jurídicos muito práticos. Na África, os europeus estabeleciam apenas feitorias. Portanto, não eram terras ocupadas. Dessa forma, se tornava mais fácil apenas aprisionar os negros e levá-los para outro continente. Na América, houve uma situação inversa. Com o continente colonizado, os indígenas, de alguma forma faziam parte daquela sociedade, tendo um status jurídico diferenciado.