No fragmento a seguir Nicola Abbagnano recorre ao pensamento de Lévi-Strauss (1908-2009), um dos mais consagrados antropólogos a refletir sobre a questão dos mitos, para evidenciar que a narrativa mítica não é uma narrativa que reproduz uma situação real: “Lévi-Strauss mostrou que o mito não é uma narrativa histórica, mas a representação generalizada de fatos que recorrem com uniformidade na vida dos homens: nascimento e morte, luta contra a fome e as forças da natureza, derrota e vitória, relacionamento entre os sexos. Por isso, o mito nunca reproduz a situação real, mas opõe-se a ela, no sentido de que a representação é embelezada, corrigida e aperfeiçoada, expressando assim as aspirações a que a situação real dá origem”. (ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.786). A partir das considerações expressas no texto acima, podemos dizer que os mitos caracterizam-se como * 20 pontos baseadas na razão, na realidade vivida e real dos seres humanos. explicação sobre a realidade concreta, conferindo significado e ordem com base na razão e na ciência. narrativa mítica sobre a origem de todas as coisas sem o poder de forças sobrenaturais. nunca revelar os fatos puros em si mesmo, mas a representação dos fatos que envolvem toda esfera da existência humana: os fenômenos da natureza e as relações humanas. lendas e contos que estimulam a fantasia e a imaginação das crianças.
sarahlinochubert:
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200778288282717261655163772
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porque é
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