História, perguntado por dudabraraujo889, 7 meses atrás

No final do século XIX, o Império Russo era o maior pais do mundo (22 milhões de km2) e abrigava uma
população de cerca de 160 milhões de habitantes, composta de dezenas de povos com linguas e costumes próprios.
O regime politico era a Monarquia absolutista e todo o poder se concentrava nas mãos do czar (soberano tido como
eleito por Deus e que, além disso, tinha o titulo de autokrator, isto é, "chefe do exército". A palavra czar vem do latim
caesar). Ele nomeava e demitia ministros conforme sua vontade, censurava jornais e revistas e decidia em nome da
Nação. De 1613 a 1917, o Império Russo foi governado pelos czares da dinastia Romanov. O czar e sua família, a
nobreza (os boiardos) e o clero ortodoxo possuiam enormes privilégios e eram donos da maior parte das terras russas.
A maioria da população do império vivia no campo. Uma parte desses camponeses era formada por
arrendatarios (individuos que aluga a terra de outro individuo que a possuía): já a maioria deles, os mujiques (servos),
era explorada por seus senhores, pagava ao governo altos impostos pelo uso da terra e, por isso, vivia pobremente.
Eram eles os mais atingidos pelo analfabetismo, pelas doenças e pelas crises de fome que assolavam o pais com
frequência
Por isso, na história da Rússia imperial, ocorreram várias rebeliões camponesas. A maior delas foi a Rebelião Pugatchev
(1773-1775), que só foi derrotada pelo exército czarista depois de muita luta.
Outra resposta dos camponeses à pobreza e à opressão czarista foi migrar do campo para as cidades. Entre
1863 e 1914, a população urbana da Rússia mais que triplicou: passou de 6 milhões para 18,3 milhões. Nas cidades,
esses trabalhadores buscavam emprego nas indústrias nascentes.
Na segunda metade do século XIX, o Império Russo estava se industrializando graças à entrada de capitais estrangeiros
(alemães, franceses e belgas) e à mão de obra farta e barata, vinda do campo. A industrialização era impulsionada
também pela exploração do petróleo, pela produção de aço e pela construção de ferrovias, entre as quais a
Transiberiana. No governo do czar Nicolau II (1894-1917), o capitalismo russo continuou se desenvolvendo e surgiram
centros industriais em cidades como São Petersburgo, Moscou e kiev.
Nas fábricas, porém, os salários eram muito baixos, os riscos de acidentes, altos, e a jornada de trabalho
chegava a 14 horas por dia. Reagindo a isso, o operariado russo promovia greves e passeatas; essas manifestações, no
entanto, eram reprimidas, sempre com muita violência, pela polícia czarista, a Okhrana. Esse contexto opressivo facilitou
a entrada de ideias socialistas nos meios operários e intelectuais da Rússia.

1 Explique como era a vida dos cidadãos russos no campo e na cidade duramte o período czarista ​

Soluções para a tarefa

Respondido por KarlMarx2003
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Resposta:

A vida do cidadão russo era de extrema pobreza, pois eram arrendatários (indivíduos que aluga à terra de outro indivíduo que a possuía) e a outra maioria era mujiques (servos), que também era explorada por seus senhores, pagava ao governo altos impostos pelo uso da terra por isso, vivia pobremente. Já na cidade devido à industrialização os cidadãos russos buscavam emprego nas indústrias nascentes. Que trabalhavam recebendo salários muito baixos, muitos riscos de acidentes e jornadas de trabalho que duravam 14 horas por dia.


dudabraraujo889: muito obrigada♡
KarlMarx2003: De nada.
Respondido por MyrianRamos5
0

Resposta:

ai esta a resposta espero ter ajudado

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