No excerto, o autor recorre à intertextualidade, dialogando com a comédia de Molière, Tartufo (1664), cuja personagem central é um impostor da fé. Tal é a fama da peça que o nome próprio se incorporou ao vocabulário, inclusive em português, como substantivo comum, para designar o "indivíduo hipócrita" ou o "falso devoto". No contexto maior do romance, sugere‐se que a tartufice (A) se cola à imagem da leitora, indiscreta quanto aos amores alheios. (B) é ação isolada de Sofia, arrivista social e benemérita fingida. (C) diz respeito ao filósofo Quincas Borba, o que explica o título do livro. (D) se produz na imprensa, apesar de esta se esquivar da eloquência vazia. (E) se estende à sociedade, na qual o cinismo é o trunfo dos fortes.
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É correta a alternativa E, sendo algo comum nas obras realistas (sendo Machado de Assis um representante brasileiro desta escola literária) o surgimento de críticas ao modo como a sociedade (em geral, a sociedade ilustrada) se organizava, sendo uma forma política de conceber a arte.
Quando Machado de Assis "conversa" com a leitora, as suas descrições pouco lisonjeiras, o que ele está criticando não é a leitora mesma, mas sim uma forma de proceder em sociedade que era comum às pessoas poderosas do período, que ele denuncia como hipócritas.
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Resposta:
ALTERNATIVA E)
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO ✔✔✔
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