NO ESPAÇO, SIM, MAS NÃO PERDIDO
A nave espacial já tinha vencido a zona da gravidade da Terra e aproximava-se da Lua, quando de repente o comandante arregalou os olhos: à frente deles, em pleno espaço, estava um homem.
Vestia um improvisado traje de astronauta, confeccionado com retalhos plásticos e um capacete feito de um velho aquário. Ali estava, sorridente, como se esperasse pela espaçonave.
O comandante mandou parar, e o estranho astronauta aproximou-se.
- Quer que limpe o para-brisa? - perguntou, num inglês de estranho sotaque.
- Ou quer que lave toda a nave? Se quiser, pode deixar comigo. Se quiser estacionar, eu cuido também.
- Mas de onde você é? - perguntou o comandante, assombrado.
- Sou brasileiro - foi a resposta. - Faz pouco tempo que cheguei. E estou gostando muito, para dizer a verdade.
- E o que você faz aqui?
- De tudo um pouco; lavo espaçonaves, como lhe disse, limpo para-brisas. E tenho umas coisinhas para vender, pilhas, cassetes, fones de ouvido… Essas coisas do Paraguai, o senhor sabe. Numa viagem sempre podem ser necessárias.
A tripulação toda estava boquiaberta.
- Vocês querem saber como vim parar aqui - continuou o brasileiro. - Bem, não foi por vontade própria. Até há um mês atrás, eu estava empregado numa fábrica. Bom emprego, eu ganhava bem. Aí “ NO ESPAÇO, SIM, MAS NÃO PERDIDO “ ?
NO ESPAÇO, SIM, MAS NÃO PERDIDO
A nave espacial já tinha vencido a zona da gravidade da Terra e aproximava-se da Lua, quando de repente o comandante arregalou os olhos: à frente deles, em pleno espaço, estava um homem.
Vestia um improvisado traje de astronauta, confeccionado com retalhos plásticos e um capacete feito de um velho aquário. Ali estava, sorridente, como se esperasse pela espaçonave.
O comandante mandou parar, e o estranho astronauta aproximou-se.
- Quer que limpe o para-brisa? - perguntou, num inglês de estranho sotaque.
- Ou quer que lave toda a nave? Se quiser, pode deixar comigo. Se quiser estacionar, eu cuido também.
- Mas de onde você é? - perguntou o comandante, assombrado.
- Sou brasileiro - foi a resposta. - Faz pouco tempo que cheguei. E estou gostando muito, para dizer a verdade.
- E o que você faz aqui?
- De tudo um pouco; lavo espaçonaves, como lhe disse, limpo para-brisas. E tenho umas coisinhas para vender, pilhas, cassetes, fones de ouvido… Essas coisas do Paraguai, o senhor sabe. Numa viagem sempre podem ser necessárias.
A tripulação toda estava boquiaberta.
- Vocês querem saber como vim parar aqui - continuou o brasileiro. - Bem, não foi por vontade própria. Até há um mês atrás, eu estava empregado numa fábrica. Bom emprego, eu ganhava bem. Aí veio a crise. Um dia eu cheguei à fábrica e o gerente me disse : “ Sinto muito. Seu emprego foi para o espaço”. Já pensou? Foi pro espaço.
Sorriu.
- Agora: eu não sou de desistir. Acho que a gente tem de correr atrás de emprego, de qualquer emprego. Se o emprego vai pro espaço - eu vou junto. É por isso que estou aqui. Não estou perdido, não. Estou lutando pela vida. O senhor não teria umas moedinhas sobrando?
1. De quem são as falas presentes neste texto?
2. Onde ocorreu o fato narrado? Onde estavam as personagens?
3. Qual era a nacionalidade do astronauta e como ele se vestia?
4. Qual foi a reação do comandante?
5. Como o astronauta se aproximou da nave? Responda com uma frase do texto.
6. O que o astronauta, segundo o texto, fazia no espaço e por que estava trabalhando naquele local? Explique com suas palavras.
7. Qual o sentido da expressão “ ir para o espaço” de acordo com o gerente e como ela foi compreendida pelo astronauta?
8. Que explicação pode ser dada para o título do texto “ NO ESPAÇO, SIM, MAS NÃO PERDIDO “ ?
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não sei
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