No entendimento de Platão, o mundo ____________, aquele que percebemos pelos cinco sentidos , é enganoso. Nele tudo é instável e por meio dele não pode haver felicidade. Por isso, para Platão, o caminho para a felicidade é o do abandono das ____________ dos sentidos em direção ao mundo das ____________, até alcançar o conhecimento supremo da ____________, correspondente à ideia do bem. Assinale na alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento acima:
A) material, ideias, ilusões, realidade
B) real, ideias, desilusões, realidade
C) material, ilusões, ideias, realidade
D) real, material, ideias, realidade
Soluções para a tarefa
Resposta: letra C
Explicação:
Material, ilusões, ideias e realidade são as melhores opções. Logo, a alternativa C é a correta.
Para Platão, o conhecimento do bem e da justiça requer alguém que se esforce pela busca da verdade, alguém capaz de sair do mundo das aparências (opiniões, sombras) e se aproximar, por meio da dialética, do conhecimento dos modelos ideais de Bem e Justiça.
O mito da caverna de Platão mostra a dificuldade do homem em se libertar da ilusão das aparências.
Encontrado no livro VII de A República, este mito da caverna é o modo como Platão coloca o problema do conhecimento:
- Primeiro, o homem preso dentro da caverna só enxerga as sombras projetadas de objetos. Esta é a sua realidade: é o mundo das sombras (eikones)
- Em segundo lugar, o homem, ao livrar-se das correntes e sair da caverna, se esforça, em uma subida íngreme, para chegar à planície onde contempla, com os olhos ofuscados por tamanha luz, o sol. Este é o mundo das ideias, onde o sol simboliza a Ideia do Bem, que tudo ilumina.
- Em terceiro lugar, o homem se sente compelido a voltar para caverna com o fim de libertar seus antigos colegas, mas, incompreendido, acaba sendo assassinado.
O resultado do mito é a amostra do problema da mudança da mentalidade: quem está acostumado com as sombras nem sequer imagina que há algo superior.
Veneram-se as correntes. E quando alguém surge buscando a libertação dos outros - a ampliação do horizonte de consciência - esse alguém é injustiçado e morto.
Na prática, foi o caso do seu mestre, Sócrates: condenado pela própria cidade que buscava questionar, a morte de Sócrates representou para Platão o ápice da decadência ateniense.
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/30412730