Filosofia, perguntado por fontoura413, 1 ano atrás

No dia 27 de dezembro de 2017, foi aprovado um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo que pretende obrigar refeitórios, restaurantes e lanchonetes em órgãos públicos a servirem um cardápio livre de carne às segundas-feiras. O projeto de lei, chamado de “Segunda sem Carne”, precisa da sua sanção, como Governador do Estado, para entrar em vigor.

Segundo relato do autor, a lei deve ser, principalmente, um instrumento de reflexão, para lembrar que os animais sofrem. O referido projeto dispensa apenas hospitais e demais unidades de saúde pública do cardápio sem carne semanal e impõe multa a quem desrespeitar a regra. Na justificativa do projeto de lei, o autor afirma que o cardápio sem carne pode trazer melhorias à saúde e ajudar a reduzir danos ao meio ambiente, gerando menos poluição e reduzindo o uso de água. Se aprovada, a proposta pode fazer do Estado de São Paulo o primeiro a obrigar restaurantes e similares, presentes em repartições públicas, a servirem semanalmente alimentos sem carne no Brasil.

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Em sua redação, é importante atentar para o fato dos impactos que a lei pode causar na economia da cidade, considerando os discursos dos empresários e cidadãos acerca do assunto, assim como os impactos que podem ser causados nas pessoas, nos animais, na sociedade e no planeta.

Escreva sua resposta no campo abaixo:

Soluções para a tarefa

Respondido por natielefagundes
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Padrão de resposta esperado  

É necessário reconhecer que a materialização de uma política pública depende do envolvimento de todos com um único propósito, o de desenvolver ações que auxiliem na sua implementação e que tenham impactos na sociedade, considerando o processo de participação no âmbito social, político e econômico.

Como pontos de apoio:

Ativistas vegetarianos - Os ativistas vegetarianos argumentam que a restrição seria benéfica, somados a quatro fatores ambientais que estão em jogo na produção da carne: a superfície ocupada pelas pastagens; a água consumida, tanto por parte dos animais como no processo de produção; os gases de efeito estufa provocados pela flatulência do gado. No caso brasileiro, um estudo também liga frigoríficos e suas áreas de compra na Amazônia à maior parte do desmatamento recente na zona.

A campanha pelo mundo - O projeto de lei leva para órgãos públicos estaduais paulistas a ideia defendida por uma campanha internacional criada em 2003 pela organização The Mondays Campaign, voltada a promover iniciativas em prol da saúde. Em diversos lugares no mundo, a proposta foi adotada por iniciativas públicas. O caso mais famoso talvez seja o da cidade belga de Ghent, que, desde 2009, impõe cardápio vegetariano todas as quintas-feiras em escolas e demais órgãos públicos. A Argentina, conhecida por seu apreço à carne bovina, implementou o “Lunes vegano” (segunda-feira vegana) na sede do governo federal em julho de 2017.

Como pontos contrários à aprovação do projeto:

O agronegócio - O Brasil é o maior produtor de carne bovina, o maior exportador do mundo, possuindo o maior rebanho comercial do mundo e sendo o maior exportador de carne branca. O país é o terceiro maior produtor de frango do mundo. São dez milhões de pessoas que trabalham nessa cadeia produtiva da proteína animal.

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) - Emitiu uma nota repudiando de forma veemente o projeto de lei, pois, ao assumir a ideologia de um grupo específico, a aprovação do projeto atropela a Constituição e os direitos dos cidadãos que hoje residem no Estado de São Paulo. A entidade menciona o peso que o setor tem na geração de empregos e o papel da proteína animal na cadeia alimentar com a oferta de alimentos de alta qualidade e de baixo custo, acessíveis às diversas classes sociais.

o que eu respondi na atividade:

Com a implantação dessa lei as pessoas poderão sentir na pele que sim é possível fazer uma refeição completa, saudável e saborosa sem consumir carne. Porque muitos de nós temos na cabeça que a carne é um dos pratos principais de uma refeição o que não é verdade. Se no prato contiver todos os nutrientes necessários para uma refeição balanceada mesmo que ali não contenha carne, é sim, uma refeição completa. Quando se tira a carne da alimentação nossa saúde melhora porque nós comemos muitos embutidos que levam carne, mas levam também às vezes produtos que fazem mal para a nós como conservantes, temperos que as vezes somos alérgicos e nem sabemos e afins. Quando abrimos mão disso podemos comprar alimentos que sua origem é de plantas tornando nossa alimentação mais segura com menos riscos de intoxicação alimentar entre outros. Para a economia isso seria benéfico já que como a abordagem da cidade é "vegetariano" e não "vegano" os criadores de animais não saíram em completo prejuízo porque ainda será necessário o leite, por exemplo. E ainda irá aumentar a produção de produtos naturais que irão gerar novos empregos movimentando a economia local.

Respondido por henriquec1001
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As pessoas devem ter liberdade de escolha naquilo que vão comer, bem como, os restaurantes devem ter liberdade naquilo que forem servir, de modo que existem outras formas de conscientizar sobre o ato de comer menos carne.

Refeição livre de carne

Retirar a carne do prato das pessoas não é uma forma de direta de conscientizar, pois não passa mensagem direta de conscientização, apenas retira uma certa comida em dias específicos, o que pode gerar até revoltas, por ser uma tradição da culinária brasileira.

O mais sensato poderia ser realizar palestras de conscientização e/ou propagandas com auxílio da mídia, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o sofrimento dos animais que se tornam alimentos.

Saiba mais sobre alimentos de origem animal em:

https://brainly.com.br/tarefa/3215758

Bons estudos!

Anexos:
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