No dia 27 de dezembro de 2017, foi aprovado um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo que pretende obrigar refeitórios, restaurantes e lanchonetes em órgãos públicos a servirem um cardápio livre de carne às segundas-feiras. O projeto de lei, chamado de “Segunda sem Carne”, precisa da sua sanção, como Governador do Estado, para entrar em vigor.
Segundo relato do autor, a lei deve ser, principalmente, um instrumento de reflexão, para lembrar que os animais sofrem. O referido projeto dispensa apenas hospitais e demais unidades de saúde pública do cardápio sem carne semanal e impõe multa a quem desrespeitar a regra. Na justificativa do projeto de lei, o autor afirma que o cardápio sem carne pode trazer melhorias à saúde e ajudar a reduzir danos ao meio ambiente, gerando menos poluição e reduzindo o uso de água. Se aprovada, a proposta pode fazer do Estado de São Paulo o primeiro a obrigar restaurantes e similares, presentes em repartições públicas, a servirem semanalmente alimentos sem carne no Brasil.
Em sua redação, é importante atentar para o fato dos impactos que a lei pode causar na economia da cidade, considerando os discursos dos empresários e cidadãos acerca do assunto, assim como os impactos que podem ser causados nas pessoas, nos animais, na sociedade e no planeta.
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É necessário reconhecer que a materialização de uma política pública depende do envolvimento de todos com um único propósito, o de desenvolver ações que auxiliem na sua implementação e que tenham impactos na sociedade, considerando o processo de participação no âmbito social, político e econômico.
Como pontos de apoio:
Ativistas vegetarianos - Os ativistas vegetarianos argumentam que a restrição seria benéfica, somados a quatro fatores ambientais que estão em jogo na produção da carne: a superfície ocupada pelas pastagens; a água consumida, tanto por parte dos animais como no processo de produção; os gases de efeito estufa provocados pela flatulência do gado. No caso brasileiro, um estudo também liga frigoríficos e suas áreas de compra na Amazônia à maior parte do desmatamento recente na zona.
A campanha pelo mundo - O projeto de lei leva para órgãos públicos estaduais paulistas a ideia defendida por uma campanha internacional criada em 2003 pela organização The Mondays Campaign, voltada a promover iniciativas em prol da saúde. Em diversos lugares no mundo, a proposta foi adotada por iniciativas públicas. O caso mais famoso talvez seja o da cidade belga de Ghent, que, desde 2009, impõe cardápio vegetariano todas as quintas-feiras em escolas e demais órgãos públicos. A Argentina, conhecida por seu apreço à carne bovina, implementou o “Lunes vegano” (segunda-feira vegana) na sede do governo federal em julho de 2017.
Como pontos contrários à aprovação do projeto:
O agronegócio - O Brasil é o maior produtor de carne bovina, o maior exportador do mundo, possuindo o maior rebanho comercial do mundo e sendo o maior exportador de carne branca. O país é o terceiro maior produtor de frango do mundo. São dez milhões de pessoas que trabalham nessa cadeia produtiva da proteína animal.
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) - Emitiu uma nota repudiando de forma veemente o projeto de lei, pois, ao assumir a ideologia de um grupo específico, a aprovação do projeto atropela a Constituição e os direitos dos cidadãos que hoje residem no Estado de São Paulo. A entidade menciona o peso que o setor tem na geração de empregos e o papel da proteína animal na cadeia alimentar com a oferta de alimentos de alta qualidade e de baixo custo, acessíveis às diversas classes sociais.
o que eu respondi na atividade:
Com a implantação dessa lei as pessoas poderão sentir na pele que sim é possível fazer uma refeição completa, saudável e saborosa sem consumir carne. Porque muitos de nós temos na cabeça que a carne é um dos pratos principais de uma refeição o que não é verdade. Se no prato contiver todos os nutrientes necessários para uma refeição balanceada mesmo que ali não contenha carne, é sim, uma refeição completa. Quando se tira a carne da alimentação nossa saúde melhora porque nós comemos muitos embutidos que levam carne, mas levam também às vezes produtos que fazem mal para a nós como conservantes, temperos que as vezes somos alérgicos e nem sabemos e afins. Quando abrimos mão disso podemos comprar alimentos que sua origem é de plantas tornando nossa alimentação mais segura com menos riscos de intoxicação alimentar entre outros. Para a economia isso seria benéfico já que como a abordagem da cidade é "vegetariano" e não "vegano" os criadores de animais não saíram em completo prejuízo porque ainda será necessário o leite, por exemplo. E ainda irá aumentar a produção de produtos naturais que irão gerar novos empregos movimentando a economia local.
As pessoas devem ter liberdade de escolha naquilo que vão comer, bem como, os restaurantes devem ter liberdade naquilo que forem servir, de modo que existem outras formas de conscientizar sobre o ato de comer menos carne.
Refeição livre de carne
Retirar a carne do prato das pessoas não é uma forma de direta de conscientizar, pois não passa mensagem direta de conscientização, apenas retira uma certa comida em dias específicos, o que pode gerar até revoltas, por ser uma tradição da culinária brasileira.
O mais sensato poderia ser realizar palestras de conscientização e/ou propagandas com auxílio da mídia, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o sofrimento dos animais que se tornam alimentos.
Saiba mais sobre alimentos de origem animal em:
https://brainly.com.br/tarefa/3215758
Bons estudos!