No cordel Antônio Conselheiro, lemos: "Este cearense nasceu / lá em Quixeramobim, / se eu sei como ele viveu, / sei como foi o seu fim. / Quando em Canudos chegou, / com amor organizou / um ambiente comum / sem enredos nem engodos, / ali era um por todos / e eram todos por um" A história de António Conselheiro, líder da Revolta de Canudos, evocada por Patativa, é tema também de
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A história de António Conselheiro, líder da Revolta de Canudos, evocada por Patativa, é tema também de:
b) "Os Sertões", de Euclides da Cunha.
No livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha, o autor denuncia o massacre ocorrido na comunidade de Canudos, liderada pelo líder religioso Antônio Conselheiro.
Antônio Conselheiro criticava a recente república brasileira por causa do pouco auxílio que dava aos pobres e a exagerada cobrança de impostos. Também criticava a concentração de terras nas mãos de poucos latifundiários e a seca na região.
Assim, os latifundiários mobilizaram a opinião pública para acreditarem que esse líder religioso queria restaurar a monarquia. Por isso, o governo manda os militares para a região para combater Conselheiro e suas ideias.
A Revolta de Canudos também é tema de "Os Sertões", de Euclides da Cunha.
O cordel de Patativa do Assaré conta a história de Antonio Conselheiro de forma musicada, como é próprio dessa tradição oral. Por outro lado, "Os Sertões" é uma grande epopeia, uma das maiores da língua portuguesa.
Ao longo de mais de 600 páginas e três partes, Euclides da Cunha relata todos os detalhes de Canudos e da posterior Guerra. O livro se aproxima tanto do texto jornalístico quanto do científico, mas também é extremamente literário. Ao falar da Guerra de Canudos, Euclides acaba falando de toda a vida sertaneja, da terra e da incompreensão da elite.
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