no contrxto que relacao semantica ha entre a oracao sendetica e a oracao anterior
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A importância da relação semântica entre as Orações CoordenadasA importância da relação semântica entre as Orações Coordenadas
Sintaxe do período composto e Linguística aplicada a Língua materna II
Por Alessandra Barbosa de Aguiar
Este trabalho tem por objetivo abordar uma discussão acerca da característica de “independência” atribuída às orações coordenadas. Essa categorização puramente sintática é fonte de controvérsias dentro da lingüística moderna. Segundo ela, do ponto de vista semântico e pragmático, as frases de um período composto são necessariamente interdependentes.
A gramática tradicional caracteriza as orações coordenadas como orações independentes umas das outras, justapostas e introduzidas ou não por conjunção. Elas são divididas em dois tipos: Assindéticas e sindéticas.
As coordenadas assindéticas não possuem conjunção. Já no que diz respeito à classificação dada às orações coordenadas sindéticas. Segundo os gramáticos mais tradicionais, existem cinco possíveis classes: “Oração coordenada sindética aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva”. Essas são distribuídas por eles com base no tipo de conjunção que as orações apresentam. Vê-se, pois, que, novamente, tais gramáticos utilizaram como base classificatória um elemento estrutural.
Os conceitos de Ernani Terra e José de Nicola (1993, p.62) ratificam isso “as orações coordenadas são sintaticamente independentes umas das outras, relacionadas entre si pelo sentido e podem estar ou não ligadas umas às outras por conjunção coordenativa.
A teoria estabelecida e baseada em regras puramente sintáticas parece muito fácil de ser aplicada, mas nos exercícios não é o que acontece, quando tomamos o valor semântico ou significativo tais regras acabam sendo artificiais e insuficientes.
Em questões como a consideração do aspecto semântico para a classificação, a noção de conectivo e a classificação das orações coordenadas sindéticas, o ponto de vista de Bechara diverge do dos outros gramáticos.
Bechara (2006, p.476) entende que as conjunções são meros conectores. Desse modo, a função semântica desse é conectar um conteúdo de pensamento a outro. Sendo assim, o que se deve considerar no momento de categorização é a relação significativa estabelecida entre as orações e não o conectivo. Considerando o exemplo de Bechara, Mário lê muitos livros e aumenta sua cultura, percebemos que a conjunção coordenativa “e” que conecta as duas orações, é caracterizada ortodoxamente como aditiva, pois possui valor semântico de adição. No entanto, nesse caso, a relação significativa estabelecida é de conseqüência e não de adição.
Segundo Bechara (2006, p.476), a interpretação exemplificada anteriormente, é consequência de nossa experiência de mundo e não da conexão sintática estabelecida entre elas.
Na próxima analise, utilizaremos o seguinte período para exemplificar: (1) O carro partiu e (2) ganhou velocidade. Nessa perspectiva, podemos dizer, O carro partiu. Ganhou velocidade, pois a primeira oração possui autonomia em relação à segunda e vice versa. Nota-se que o critério utilizado pelos gramáticos para chegar a essa conclusão foi puramente sintático, relegando, assim, a ligação significativa entre elas para atribuir o conceito de autonomia.Outro exemplo pode ser visto nas orações a seguir:
Sintaxe do período composto e Linguística aplicada a Língua materna II
Por Alessandra Barbosa de Aguiar
Este trabalho tem por objetivo abordar uma discussão acerca da característica de “independência” atribuída às orações coordenadas. Essa categorização puramente sintática é fonte de controvérsias dentro da lingüística moderna. Segundo ela, do ponto de vista semântico e pragmático, as frases de um período composto são necessariamente interdependentes.
A gramática tradicional caracteriza as orações coordenadas como orações independentes umas das outras, justapostas e introduzidas ou não por conjunção. Elas são divididas em dois tipos: Assindéticas e sindéticas.
As coordenadas assindéticas não possuem conjunção. Já no que diz respeito à classificação dada às orações coordenadas sindéticas. Segundo os gramáticos mais tradicionais, existem cinco possíveis classes: “Oração coordenada sindética aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva”. Essas são distribuídas por eles com base no tipo de conjunção que as orações apresentam. Vê-se, pois, que, novamente, tais gramáticos utilizaram como base classificatória um elemento estrutural.
Os conceitos de Ernani Terra e José de Nicola (1993, p.62) ratificam isso “as orações coordenadas são sintaticamente independentes umas das outras, relacionadas entre si pelo sentido e podem estar ou não ligadas umas às outras por conjunção coordenativa.
A teoria estabelecida e baseada em regras puramente sintáticas parece muito fácil de ser aplicada, mas nos exercícios não é o que acontece, quando tomamos o valor semântico ou significativo tais regras acabam sendo artificiais e insuficientes.
Em questões como a consideração do aspecto semântico para a classificação, a noção de conectivo e a classificação das orações coordenadas sindéticas, o ponto de vista de Bechara diverge do dos outros gramáticos.
Bechara (2006, p.476) entende que as conjunções são meros conectores. Desse modo, a função semântica desse é conectar um conteúdo de pensamento a outro. Sendo assim, o que se deve considerar no momento de categorização é a relação significativa estabelecida entre as orações e não o conectivo. Considerando o exemplo de Bechara, Mário lê muitos livros e aumenta sua cultura, percebemos que a conjunção coordenativa “e” que conecta as duas orações, é caracterizada ortodoxamente como aditiva, pois possui valor semântico de adição. No entanto, nesse caso, a relação significativa estabelecida é de conseqüência e não de adição.
Segundo Bechara (2006, p.476), a interpretação exemplificada anteriormente, é consequência de nossa experiência de mundo e não da conexão sintática estabelecida entre elas.
Na próxima analise, utilizaremos o seguinte período para exemplificar: (1) O carro partiu e (2) ganhou velocidade. Nessa perspectiva, podemos dizer, O carro partiu. Ganhou velocidade, pois a primeira oração possui autonomia em relação à segunda e vice versa. Nota-se que o critério utilizado pelos gramáticos para chegar a essa conclusão foi puramente sintático, relegando, assim, a ligação significativa entre elas para atribuir o conceito de autonomia.Outro exemplo pode ser visto nas orações a seguir:
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