No conto A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, o protagonista é um homem rude e cruel, que sofre violenta surra de capangas inimigos e é abandonado como morto, num brejo.Recolhido por um casal de matutos, Matraga passa por um lento e doloroso processo de recuperação, em meio ao qual recebe a visita de um padre, com quem estabelece o seguinte diálogo: – Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal? – Tem, meu filho.Deus mede a história pela rede e não tira o estribo do pé de arrependimento nenhum sua vida foi importada no verde mas não fique triste de modo nenhum muito porque a tristeza é aboio de chamada demônio e o reino do céu que é o que vale ninguém tira de sua algibeira desde que você esteja com a graça de Deus que ele não regateia nenhum coração contrito
A) a línguagem figurada amplamente empregada pelo padre e adequada ao seu interlocutor? justifique sua resposta
b)transcreva uma frase do texto que tenha sentido equivalente ao da frase:não regateia a nenhum coração contrito.
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a) Como Augusto Matraga é um fazendeiro, um homem do campo, marcado pela rudeza, a linguagem figurada usada pelo padre está adequada ao interlocutor, pois ele utilizada palavras do campo semântico comum ao fazendeiro quando emprega a metáfora "Deus mede a espora pela rédea, e não tira o estribo do pé de arrependido nenhum".
b) A frase equivalente a "não regateia a nenhum coração contrito" é:
"não tira o estribo do pé de arrependido nenhum".
> Ambas as frases expressam a ideia de que Deus não abandona, não rejeita quem se arrependeu dos pecados.
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