No caderno, explique como ocorreu o povoamento da Oceania
URGENTEEEEE!!!
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Do ponto de vista histórico e de povoamento a Oceania possui características diferentes do continente asiático, que está bem próximo a ela. Essas diferenças justificam a sua separação como outra porção continental da superfície terrestre.
A população da Oceania se constitui de caucasianos, aborígenes e asiáticos, sendo o grupo dos caucasianos predominante em todo o continente devido ao processo de colonização, bastante tardio por sinal.
O povoamento do continente asiático ocorreu há milênios. Lá os colonizadores europeus encontraram elevadas densidades demográficas e sociedades tradicionais, que permanecem até hoje. O mesmo não ocorreu no Novíssimo Continente, a Oceania, onde os indígenas - povos nativos - foram massacrados pelos colonizadores europeus, principalmente na Austrália e na Nova Zelândia, países colonizados sobretudo por britânicos. Dessa forma, a cultura e as etnias dominantes nesses principais países da Oceania são bem diferentes das culturas e etnias asiáticas. Ao contrário da vizinha Ásia, onde predominam as culturas orientais, tanto na Nova Zelândia quanto na Austrália predominam as culturas de origem europeia.
Em 1778, os ingleses se instalaram na baía de Sydney Cove, onde hoje se localiza a cidade de Sydney, iniciando a ocupação e a colonização britânica na Austrália. Com a chegada dos ingleses começou o extermínio dos aborígenes, os habitantes originários da Austrália., que na época eram cerca de 300 mil.
De maneira geral, os vários grupos de aborígenes vivam da caça e da colheita, eram nômades e não praticavam a agricultura. Viviam em regime de autarcia, isto é, eram economicamente autossuficientes, divididos em mais de 600 tribos e falando mais de 500 dialetos. O fato de não se organizarem politicamente sob forma de Estado talvez possa explicar porque não puderam reagir em conjunto contra o colonizador europeu.
O povoamento da Austrália pelos europeus apresentou uma originalidade : após a independência dos Estados Unidos, em 1776, a Grã-Bretanha começou a enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados - os convicts - , que antes eram enviados para o continente norte-americano. Apenas em meados do século XIX a Austrália começou a receber os primeiros colonos, livres, isto é, que foram para lá de livre e espontânea vontade.
A enorme distância entre os dois continentes, Oceania e Europa, não atraiu, inicialmente, muitos europeus, que naquela época estavam emigrando para a América em busca de novas oportunidades. Além disso, a principal atividade econômica da Austrália - criação extensiva de ovinos - não exigia mão de obra numerosa. Entretanto, a descoberta de ouro na Austrália (na província de Vitória) e a constatação, em 1851, de que as minas auríferas podiam ser exploradas economicamente modificaram essa situação. Dez anos depois, a população australiana de origem europeia havia quase triplicado: de cerca de 400 mil em 1850, ultrapassou 1 milhão em pessoas em 1860.
Na Nova Zelândia o povoamento seguiu de maneira semelhante. Localizada ao sul da Oceania, a Nova Zelândia é um arquipélago formado por duas grandes ilhas - ilha do Norte e ilha do Sul - , que estão separadas pelo estreito de Cook. O navegador holandês Abel Tasman foi o primeiro europeu a explorá-la em 1642. Em 1769, o inglês James Cook reivindicou esse espaço para a Inglaterra. A descoberta de ouro, no século XIX, atraiu milhares de imigrantes britânicos para a Nova Zelândia, que fez parte do Império Britânico de 1840 a 1947. Sua população é formada basicamente por ingleses e seus descendentes (acima de 80%) ; os maoris, povo nativo da Nova Zelândia, de origem polinésia, representam aproximadamente 14% da população total. De 1845 a 1870, com a intensificação da colonização, ocorreram pesados conflitos entre britânicos e maoris, contrários à ocupação de suas terras. Derrotados, os maoris, que foram reduzidos de 300.000 para pouco mais de 40.000, assinaram uma série de acordos com os colonizadores. Assim, teve início uma era de paz e prosperidade na Nova Zelândia.
uase todas as ilhas da Oceania têm a população composta majoritariamente por indígenas. Excetuam-se a Austrália e a Nova Zelândia, em que os brancos europeus - entre os quais predominam os de origem britânica - constituem a maioria dos habitantes.
Os grupos humanos melanésios, micronésios e polinésios costumam migrar de um arquipélago para outro em busca de melhores condições de trabalho, havendo, por isso, alto grau de miscigenação. Em algumas ilhas verifica-se a presença de grandes parcelas de indianos e chineses.
A população da Oceania se constitui de caucasianos, aborígenes e asiáticos, sendo o grupo dos caucasianos predominante em todo o continente devido ao processo de colonização, bastante tardio por sinal.
O povoamento do continente asiático ocorreu há milênios. Lá os colonizadores europeus encontraram elevadas densidades demográficas e sociedades tradicionais, que permanecem até hoje. O mesmo não ocorreu no Novíssimo Continente, a Oceania, onde os indígenas - povos nativos - foram massacrados pelos colonizadores europeus, principalmente na Austrália e na Nova Zelândia, países colonizados sobretudo por britânicos. Dessa forma, a cultura e as etnias dominantes nesses principais países da Oceania são bem diferentes das culturas e etnias asiáticas. Ao contrário da vizinha Ásia, onde predominam as culturas orientais, tanto na Nova Zelândia quanto na Austrália predominam as culturas de origem europeia.
Em 1778, os ingleses se instalaram na baía de Sydney Cove, onde hoje se localiza a cidade de Sydney, iniciando a ocupação e a colonização britânica na Austrália. Com a chegada dos ingleses começou o extermínio dos aborígenes, os habitantes originários da Austrália., que na época eram cerca de 300 mil.
De maneira geral, os vários grupos de aborígenes vivam da caça e da colheita, eram nômades e não praticavam a agricultura. Viviam em regime de autarcia, isto é, eram economicamente autossuficientes, divididos em mais de 600 tribos e falando mais de 500 dialetos. O fato de não se organizarem politicamente sob forma de Estado talvez possa explicar porque não puderam reagir em conjunto contra o colonizador europeu.
O povoamento da Austrália pelos europeus apresentou uma originalidade : após a independência dos Estados Unidos, em 1776, a Grã-Bretanha começou a enviar para a Austrália seus prisioneiros condenados - os convicts - , que antes eram enviados para o continente norte-americano. Apenas em meados do século XIX a Austrália começou a receber os primeiros colonos, livres, isto é, que foram para lá de livre e espontânea vontade.
A enorme distância entre os dois continentes, Oceania e Europa, não atraiu, inicialmente, muitos europeus, que naquela época estavam emigrando para a América em busca de novas oportunidades. Além disso, a principal atividade econômica da Austrália - criação extensiva de ovinos - não exigia mão de obra numerosa. Entretanto, a descoberta de ouro na Austrália (na província de Vitória) e a constatação, em 1851, de que as minas auríferas podiam ser exploradas economicamente modificaram essa situação. Dez anos depois, a população australiana de origem europeia havia quase triplicado: de cerca de 400 mil em 1850, ultrapassou 1 milhão em pessoas em 1860.
Na Nova Zelândia o povoamento seguiu de maneira semelhante. Localizada ao sul da Oceania, a Nova Zelândia é um arquipélago formado por duas grandes ilhas - ilha do Norte e ilha do Sul - , que estão separadas pelo estreito de Cook. O navegador holandês Abel Tasman foi o primeiro europeu a explorá-la em 1642. Em 1769, o inglês James Cook reivindicou esse espaço para a Inglaterra. A descoberta de ouro, no século XIX, atraiu milhares de imigrantes britânicos para a Nova Zelândia, que fez parte do Império Britânico de 1840 a 1947. Sua população é formada basicamente por ingleses e seus descendentes (acima de 80%) ; os maoris, povo nativo da Nova Zelândia, de origem polinésia, representam aproximadamente 14% da população total. De 1845 a 1870, com a intensificação da colonização, ocorreram pesados conflitos entre britânicos e maoris, contrários à ocupação de suas terras. Derrotados, os maoris, que foram reduzidos de 300.000 para pouco mais de 40.000, assinaram uma série de acordos com os colonizadores. Assim, teve início uma era de paz e prosperidade na Nova Zelândia.
uase todas as ilhas da Oceania têm a população composta majoritariamente por indígenas. Excetuam-se a Austrália e a Nova Zelândia, em que os brancos europeus - entre os quais predominam os de origem britânica - constituem a maioria dos habitantes.
Os grupos humanos melanésios, micronésios e polinésios costumam migrar de um arquipélago para outro em busca de melhores condições de trabalho, havendo, por isso, alto grau de miscigenação. Em algumas ilhas verifica-se a presença de grandes parcelas de indianos e chineses.
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