No Brasil, um país com baixa escolarização e com uma enorme desigualdade social, muito tem-se falado e discutido, sobretudo nos últimos anos, sobre a importância e eficácia ou não das chamadas políticas redistributivas e afirmativas (políticas de cotas sociais e raciais, bolsa-família e etc.). Sabemos que o nível de escolaridade de uma determinada população, para além das transformações potenciais que engrendra no que diz respeito a renda e posição social, incide diretamente sobre os valores dos indivíduos, ou seja, a forma como os indivíduos pensam e orientam suas ações. Um dos principais argumentos contrários a essas políticas versa sobre a questão da meritocracia, ou seja, o argumento é de que essas políticas inibem o esforço individual e o mérito individual que cada um tem ou deveria ter para ascender socialmente, gerando acomodação e sendo uma injustiça, portanto. Trata-se de um tema que “esquenta” as discussões nas redes sociais e em outros espaços. Posicione-se frente a essas polêmicas e contextualize essa discussão.
Soluções para a tarefa
As cotas sociais e raciais são ferramentas que o Estado utiliza para que a sociedade seja menos injusta e desigual.
Destaca-se que o Brasil ainda é um país racista e desigual, em que negros e pessoas pobres não tem o mesmo acesso a educação como uma pessoa branca que tem plenas condições de pagar por uma escola particular, ensino de idiomas, dentre outros.
Dessa forma, as cotas são importantes para que haja menos desigualdade, e para que assim, negros pudessem entrar na universidade -algo que era quase impossível sem as cotas-, isto porque, as famílias desses indivíduos não têm condições de oferecerem a melhor educação para o mesmo.
Portanto, discutir as cotas vai além de 'meritocracia' ou 'vitimismo', uma vez que não é possível comparar as mesmas oportunidades para os negros e os brancos.
O mais correto seria que não houvesse a separação entre negros e brancos na sociedade, com as mesmas oportunidades para todos. Porém essa ideia é quase utópica, visto tantos casos de racismo.
Abraços!