No Atlântico português formou-se uma matriz espacial colonial específica. De um lado, no litoral da América do Sul, desenvolveram-se uma economia e uma sociedade fundadas no trabalho escravo africano. Do outro, principalmente em Angola, mas também no Golfo de Guiné, situavam-se as redes de reprodução dessa mão-de-obra escrava. As duas margens do Atlântico Sul se completavam em um só sistema de exploração colonial, cuja singularidade ainda marca profundamente o Brasil contemporâneo. Alencastro, Luiz Felipe de. O Tráfico negreiro. In Figueiredo, Luciano. História do Brasil para ocupados. R. J. : Casa da Palavra, 2013, p. 46 A opção do colonizador português em priorizar o trabalho de africanos escravizados explica-se, entre outros motivos pela: A falta de disposição dos indígenas para o trabalho agrícola. B lucratividade do tráfico para os comerciantes e para a coroa. C campanha da Igreja Católica contra o trabalho escravo. D aptidão natural do africano ao trabalho braçal.
arthurfiremanger:
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