Question

No artigo a Cracolândia acabou? São criticadas as operações representativas realizadas contra os sujeitos que se encontram na chamada "Cracolândia", localizada no bairro da Luz, na cidade de São Paulo, e, particularmente, a repressão ocorrida em maio de 2017. De acordo com as autoras:
"Um fato já demostrado em diversas pesquisas sobre a Cracolândia é que as operações realizadas pelo poder público não conseguem acabar com essa territorialidade. Ao contrário, a ação repressiva apenas promove um relativo deslocamento territorial e a mesma paisagem se restabelece, sempre em uma mesma região, nas adjacências do bairro da Luz, Campos Elíseos e Bom Retiro, [...]
Não é exagero afirmar que a Cracolândia é ponto de gravitação mais radical da pobreza urbana. Por ali estão pessoas, em sua maioria, em situação de rua, são negras, possuem pouca escolaridade, estão longe do mercado de trabalho formal e muitas já passaram pela prisão por pequenos furtos e comércios de drogas no varejo. Os chamados "chefes do tráfico", alvo declarado dessas operações, estão distantes da alta cúpula que controla e se beneficia com a economia ilícita das drogas no atacado, e serão rapidamente substituídos por outros tantos na ponta varejista deste comércio".
Baseando-se na citação acima e nos trechos selecionados do texto "Cracolândia, uma diversidade de urgências", discorra sobre os problemas apontados pelos autores a respeito das operações repressivas como forma de combate à "Cracolândia" (localizada no bairro da Luz, na cidade de São Paulo) e de controle de usuários de crack.

Answer 1

Olá! 


O texto acima de fato dialoga sobre os danos da cracolandia para o ambiente público, porém, a necessidade de uma intervenção pública afirmativa para a projeção de melhorias.

Deste modo, falar do grande número dependentes químicos naquele espaço é pensar urgente no setor de saúde pública, assim como a emergência para que se sanem esses problemas, não apenas visando a segurança da população mas a conscientização da mesma sobre as questões relacionadas as drogas. 

Até a próxima.